As intervenções contemplaram a macrodrenagem da bacia hidrográfica e a reurbanização da Rua do Meio, da Praça Brigadeiro Faria Rocha e da Fonte do Boi. A obra na Rua do Meio implantou 1.400 m² de piso intertravado e uma nova rede de macrodrenagem. Além da calçada em concreto polido, o logradouro ganhou requalificação asfáltica e fixação de 258 balizadores.
A Praça Brigadeiro Faria Rocha teve as galerias de drenagem ampliadas. Foram implantados também 520m² de piso intertravado e as calçadas receberam 1.900m² de concreto polido e 1.200m² de pedra portuguesa. Foram criados dois novos jardins centrais. O mobiliário urbano da praça é composto por bancos, lixeiras, floreiras, bicicletário e quatro barracas padrão JC Decaux – placa de aço galvanizado com vidro, além de um quiosque. Já a Rua Fonte do Boi teve 900 m² de calçadas em pedra portuguesa construídos e também teve suas galerias de drenagem completamente recuperadas.
Com a reurbanização das três áreas, toda a rede de iluminação pública passou a ser subterrânea. A próxima etapa da requalificação será na praça em frente ao Quartel de Amaralina.
Trechos anteriores - Foram investidos R$ 54 milhões na primeira etapa da obra, envolveu toda a área compreendida entre o Largo das Mariquita e a Praia da Paciência, abrangendo ainda o Largo de Santana e a Rua João Gomes. O Largo de Santana foi completamente requalificado. A Praça Caramuru, onde ficava o antigo Mercado do Peixe, passou a contar com estacionamentos, toldos para restaurantes, paisagismo, iluminação e o calçadão foi ampliado.
Foram também construídas de novas calçadas, com larguras variando entre 2 m e 2,5 m, ciclovias e novo paisagismo. Uma longa faixa de piso intertravado foi instalada na Praça Caramuru e no Largo da Mariquita. Além de nova pavimentação em todas as ruas que dão acesso à orla e uma nova quadra poliesportiva.
A Igreja de Sant´Ana foi pintada e a Casa de Iemanjá foi totalmente requalificada. Em frente à igreja, o monumento em homenagem aos escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, bem como Fadul, o cachorro do casal, foram requalificados. Ainda no Largo de Santana, foi regularizada toda a área de mesas de bares, com a construção de patamares de forma a permitir um maior conforto para os usuários em um dos espaços mais tradicionais do Rio Vermelho. Foram construídos quiosques em eucalipto para as baianas de acarajé.
No trecho entre o Largo de Santana e o Largo da Mariquita foi implantado um espaço compartilhado com pavimento intertravado e passeios em pedra portuguesa de forma a dar destaque à área mais boêmia e cultural do Rio Vermelho. Foi implantado um palco aberto para pequenos shows (o Toca Raul), em homenagem a Raul Seixas. Foi ainda totalmente recuperada Casa de Iemanjá, com toda a estrutura para os pescadores: banheiros e armários para a guarda de material de pesca, entre outros benefícios.
A praça em frente ao restaurante Fogo de Chão também fez parte da obra sendo integrada à Praça Colombo com ornamentação em pedras portuguesas. Já a Praia da Paciência ganhou um mirante. Todo o projeto foi elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira.