Moradora reclama da esculhambação generalizada no Largo da Mariquita

Com a palavra a moradora:

Prezados, gostaria de fazer um desabafo e compartilhar a experiência que ocorreu comigo, família e amigos no último final de semana, quando fomos ao Largo da Mariquita.

Fomos estacionar o carro no estacionamento de responsabilidade da "zona azul" no próprio largo, em frente ao Suco 24hs, pagamos a cartela e o agente nos orientou a colocar em uma vaga ali mesmo, entre o Hotel e o Suco 24hs. Porém, quando fomos estacionar tinha uns quatro flanelinhas  nos impedindo de colocar na vaga, afirmando de forma "coercitiva" que ali não era área da zona azul e no entanto tínhamos que pagar para eles... Todavia, mesmo com medo, colocamos o carro na vaga, apesar das ameaças e eles ficarem apoiados sobre o carro para nos intimidar. Mas, não encontramos nenhum agente da Transalvador, Guarda Municipal ou PM próximo para relatar o caso.

Sem contar na sujeira, poluição visual e sonora (com caixinhas de som) de alguns ambulantes que estavam na praça. Sei que há muita gente desempregada e vive do mercado informal, que o espaço é de todos, mas o Poder Público não pode deixar tudo a vontade ou vira anarquia, todo mundo faz o que quer. Eles tomam os bancos da praça para montar seus carrinhos de supermercado com isopor em cima, sujam e bagunçam tudo ao redor, colocam música para tocar... Tomando do espaço público como se fosse privado. O que acaba afastando o movimento de famílias, crianças e idosos que usufruem da "paz" da praça.

O Largo da Mariquita e região está parecendo fim de linha  onde todo mundo faz o que quer, sem respeitar o espaço/direito do outro.

Um monte de morador de rua esmolando (porque é lugar turístico e tem estado cheio de gente), acompanhados de cachorros sujos (eu passo pela praça todos os dias para ir e vir do trabalho, e nas últimas semanas tenho sentido um cheiro insuportável de "cachorro molhado", constante por todo o largo). Entendo que não há como impedi-los de "morar" na praça, já que é um local público, então temos de solicitar, junto com a Associação dos Moradores, que a Prefeitura passe a lavar o local constantemente, já que também é um local turístico.

Parece que após a eleição a Prefeitura tem deixado aos poucos os cuidados com nosso bairro, a Rua do Canal mesmo está cheia de poste apagado, o que causa roubos e assaltos quase todo dia, principalmente por conta do fluxo dos estudantes da UNIFACS, visados pelos ladrões.
Nos finais de semana a anarquia generalizada tem tomado conta da região da Paciência.

Enfim... como moradora e apaixonada pelo Rio Vermelho não gostaria de ver nosso bairro voltar a ser o que era antes da reforma: um lugar sujo, escuro, perigoso, tomado pelo tráfico de drogas, ladrões e por pedintes, pouco atrativo ao comercio e lazer familiar.

Grata!

Largo da Mariquita após a obra de requalificação. Infelizmente com pouco mais de um ano virou em esculhambação 

Postar um comentário

2 Comentários
* Os comentários publicados são de inteira responsabilidade do autor. Comentários anônimos (perfis falsos ou não) ou que firam leis, princípios éticos e morais serão excluídos sumariamente bem como, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos e agressivos, não serão admitidos.
  1. Realmente, o largo da Mariquita está entregue à desordem, uma esculhambação total. Tem também o assédio excessivo dos ambulantes, ninguém consegue confraternizar em paz com os amigos. Tentaram elitizar o ambiente transformando o Mercado do Peixe em Vila Caramuru, mas já está voltando às origens. Cada barzinho com o seu som nas alturas, perturbando o sono da vizinhança até altas horas.

    ResponderExcluir
  2. Oxe, ontem eu vi os mendigos cozinhando em plena praça. Fizeram um fogareiro com tijolos, madeiras e uma panela de água fervendo entre as labaredas, no meio do jardim, encostado em uma árvore. Olha o perigo de acontecer algum acidente com alguma criança brincando por perto ou até mesmo de incêndio. Não tinha um PM ou guarda municipal para avisar.

    ResponderExcluir