Ninguém se manifesta sobre as condições precárias em que se encontra a Igrejinha de Sant'Anna, no Rio Vermelho, na praça mais movimentada do bairro. Com a conclusão das obras de requalificação
o prédio ficou sem água e sem luz e nem Prefeitura, nem a empresa que realizou as obras, muito menos e Embasa e a Coelba se manifestam para solucionar o problema. O imóvel também está precisando de reparos gerais na parte interna, tem algumas janelas que estão despencando, o telhado com goteiras em todos os cantos. A Amarv, por meio do seu presidente Lauro Matta já encaminhou o problema para o Conselho Municipal de Turismo e para os Secretários Tinoco e Guilherme Bellintani, mas até o momento não obteve nenhuma resposta. O presidente da Presidente da FeBHa – Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação, Silvio Pessoa, também vem se movimentando no sentido de sensibilizar as autoridades para a necessidade de reforma da Igrejinha, mas sem obter sucesso.
A Igreja, conforme já pontou o padre Ângelo, não tem condições financeiras de arcar com a reforma, além de que a questão da falta de energia é de responsabilidade da prestadora de serviço que não consegue resolver o problema criado durante a realização das obras no largo, mas continuam cobrando mensalmente a taxa minima de R$20,00. Não é possível que depois da
grande mobilização feita no bairro por artistas, entidades, jornalistas e moradores para impedir a derrubada da Igrejinha, o prédio permaneça fechado se deteriorando a cada dia por absoluto falta de interesse. Bem que as entidades do bairro, ou mesmo as agencias de publicidade localizadas no Rio Vermelho, poderiam iniciar uma campanha para salvar a igrejinha, cartão postal do bairro. A construção antiga e quanto mais tempo ficar sem uma solução, mais complicada vai ficando a recuperação.
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