Natural de Cachoeira, Aleluia, que é morador do Rio Vermelho, começou sua carreira com o grupo Os Tincoãs, que se destacou nas décadas de 60 e 70. No evento realizado no calçadão da Biblioteca o história Manuca iniciou o encontro com uma breve retrospectiva histórica da relação entra a Africa e o Brasil e a sua influência cultural, principalmente na musicalidade a religiosidade onde se insere a obra de Mateus Aleluia.
Falando em nome da Fundação Jorge Calmon, Ary da Mata explicou que o projeto tem como objetivo fortalecer o diálogo de literatura e poesia com a música, reunindo pessoas que gostam de um bom papo divertido e animado, tendo a relação da palavra com a musica como tema, promovendo um encontro de arte e cultura para as pessoas que gostam de literatura, leitura e música e nada melhor do que o espaço da Biblioteca para esse tipo de evento. A atividade tem se tornado ponto crucial das intervenções da Fundação Pedro Calmon em feiras e festas literárias em toda a Bahia.
Muita gente prestigiou o evento, entre elas o presidente da Fundação, Zulu Araujo, a senadora Lidice da Mata, Badú, um dos integrantes do grupo Os Tincoãs, o presidente da Amarv, Lauro Matta, a diretoria da Biblioteca Debora, a bibliotecária Maria José e demais funcionários, pessoas da comunidade, estudiosos da cultura afro, professores e estudantes.