A composição da mesa Mesa para o debate será formada por Milton Moura, professor de História da UFBA, Ivete Lima, professora, pesquisadora, e presidente da AANM, Leonardo Mendes, professor, advogado, radialista e autor do livro “Nelson Maleiro, o gigante das mil e uma criações”, Nelson Gadena, Jornalista e escritor e Ivan Lima, memorialista e pesquisador cultural popular.
A Associação luta para de não deixar cair no esquecimento toda a contribuição dada por Maleiro ao Carnaval. Ele que colocou toda a sua inteligência e criatividade na composição dos carros alegóricos das agremiações que marcaram o Carnaval da Bahia na década de sessenta e nunca teve o devido reconhecimento. Muito mais do que um inventivo criador de carros alegóricos, fabricava em sua oficina localizada na Baixa dos Sapateiros , além de malas( vem dai o apelido que o tornou conhecido) , instrumentos percussivos, oficio que ensinou a muita gente.
Na página do Zero Hora, tem o relato de uma passagem que mostra de forma cabal o quanto Maleiro sentia-se desprestigiado pelos poderes públicos, fato narrado que transcrevemos na integra:
“Em 1974, duas tradicionais agremiações carnavalescas de negros se extinguiram: a Escola de Samba Diplomatas de Amaralina e o Clube Mercadores de Bagdá. Nelson Maleiro, a grande figura deste último, indignado com a falta de apoio dos poderes públicos, queimou os instrumentos e adereços do Mercadores de Bagdá em plena via pública, após o carnaval. Desgostoso, esquecido, o “Gigante de Bagdá” morreu aos 73 anos, em junho de 1982.
 |
| Bloco Mercadores de Bagdá |
Interessante a Estória.
ResponderExcluirInteressante a Estória.
ResponderExcluir