Mais uma vez às vésperas da Festa de Iemanjá o furdunço toma conta da Colônia Z1

Nos últimos anos a situação se repete no Rio Vermelho: Chega perto da Festa de Iemanjá um reboliço se instala na Colônia de Pesca Z1 com grupos contra e a favor do atual presidente da Colônia, Marco Antônio, conhecido como Branco. No ano passado, também no mês de janeiro, uma série de denúncias foram formalizadas contra ele junto ao Ministério Público. Uma investigação para apurar a veracidade das denúncias foi iniciada. Ele chegou a ser levado para prestar esclarecimentos na 7ª Delegacia, o fato ganhou ampla percussão na imprensa, mas até hoje não se tem uma conclusão do inquérito, parece que o assunto caiu no esquecimento depois que a festa passou, mas voltou a ser motivo de furdunço este ano. Pescadores ameaçando recolher os barcos para inviabilizar a festa, como forma de protesto contra à permanência de Branco à frente da organização do presente. Contactado pelo Blog, o presidente da Colônia ficou de encaminhar um áudio explicando a situação, mas até o momento não se manifestou.

É preciso entender que a festa do dia 2 de fevereiro no Rio Vermelho, onde tradicionalmente os pescadores organizam o presente, não pertence a nenhum grupo, é um patrimônio da cidade. É uma grande manifestação religiosa com raízes na cultura afro, abraçada por toda a cidade e, inclusive adeptos de outros estados e países. São pessoas que se deslocam de todos os cantos para fazer suas oferendas e pedidos ou apenas para apreciar essa que é sem dúvida uma das mais belas do calendário de festas populares de Salvador. Se tem problemas jurídicos a serem resolvidos, que sejam levados às instâncias competentes, se o problema é politico de descontentamento com a gestão do atual presidente, que seja resolvido politicamente, que se faça uma nova eleição e por meio do voto se mude a atual gestão, ou mesmo que se faça uma intervenção dentro do que rege o estatuto da categoria. O que não dá para aceitar é ficar todo mundo quieto o ano todo e às vésperas da festa, ameaçar inviabilizar ou dificultar um evento que está acima dessas questiunculas. Que Iemanjá coloque juízo na cabeça desse povo!

Mais uma vez às vésperas da Festa de Iemanjá o furdunço toma conta da Colônia Z1
A Festa de Iemanjá não pertence a nenhum grupo é patrimônio da cidade

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1 Comentários
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  1. Infelizmente essa é a unica moeda de troca que esses pescadores tem. Já que a justiça nesse país tem se mostrado cada vez mais cega, surda e muda.

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