É preciso entender que a festa do dia 2 de fevereiro no Rio Vermelho, onde tradicionalmente os pescadores organizam o presente, não pertence a nenhum grupo, é um patrimônio da cidade. É uma grande manifestação religiosa com raízes na cultura afro, abraçada por toda a cidade e, inclusive adeptos de outros estados e países. São pessoas que se deslocam de todos os cantos para fazer suas oferendas e pedidos ou apenas para apreciar essa que é sem dúvida uma das mais belas do calendário de festas populares de Salvador. Se tem problemas jurídicos a serem resolvidos, que sejam levados às instâncias competentes, se o problema é politico de descontentamento com a gestão do atual presidente, que seja resolvido politicamente, que se faça uma nova eleição e por meio do voto se mude a atual gestão, ou mesmo que se faça uma intervenção dentro do que rege o estatuto da categoria. O que não dá para aceitar é ficar todo mundo quieto o ano todo e às vésperas da festa, ameaçar inviabilizar ou dificultar um evento que está acima dessas questiunculas. Que Iemanjá coloque juízo na cabeça desse povo!
A Festa de Iemanjá não pertence a nenhum grupo é patrimônio da cidade |
Infelizmente essa é a unica moeda de troca que esses pescadores tem. Já que a justiça nesse país tem se mostrado cada vez mais cega, surda e muda.
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