O museu tem quatro pavimentos: o térreo, o primeiro andar, o terraço e o subsolo. Com capricho e o uso da tecnologia e da interatividade, a Casa do Carnaval conta a história da folia em uma viagem visual e sensorial, com diversos recortes temáticos da festa que está no âmago da cultura popular, das transformações sociais e da formação da identidade baiana. O equipamento será administrado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) e tem curadoria de Gringo Cardia, o mesmo que comandou, também em Salvador, o projeto de implantação da Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai.
A Casa do Carnaval possui maquetes, roupas e instrumentos emprestados por artistas da festa, fotos e documentos históricos e dois cinemas onde os visitantes irão poder aprender ritmos da festa caracterizados e com a ajuda de monitores. Várias projeções em vídeo também fazem parte do acervo (cada visitante faz sua "viagem" pela casa de forma particular, com o uso de fones de ouvido). Além disso, o museu vai disponibilizar um livro com 11 textos sobre a festa, organizados pelo pesquisador e professor da Ufba Paulo Miguez.
O equipamento conta ainda com um subsolo com conteúdo digital para pesquisas sobre o Carnaval e o terraço com uma vista inspiradora da Baía de Todos-os-Santos, onde serão realizados pequenos shows acústicos.