Salvem a igrejinha!



Ela não é mais uma igreja porque o templo já foi dessacralizado quando passou a funcionar como Igreja Matriz , a nova construída do outro lado da rua, mas não tem quem não se refira a ela como antiga igrejinha de Santana. É sem dúvida o charme da praça, tornou-se ponto de referência e cartão postal da cidade, e não é pra menos, é a unica que fica no centro de uma praça. A história de luta dos moradores e entidades para impedir que fosse derrubada, depois que a nova foi construída, contamos várias vezes neste Blog. Muitos moradores do bairro frequentaram essa igrejinha, nela casaram e batizaram seus filhos e mesmo fechada como se encontra é uma memória afetiva do Rio Vermelho. Por isso não dá para entender o descaso com esse prédio que poderia servir como centro cultural ou mesmo um museu do bairro. A prefeitura antes do dia 2 de fevereiro pintou a parte externa e tem alegado que a restauração da parte interna, inclusive com a recuperação do telhado que está para cair, demanda de muitos recursos. A Igreja que é na verdade a proprietária, também argumenta não dispor de recursos para fazer os reparos necessários. Além do mais, o prédio ficou sem luz e sem água depois das obras realizadas na praça, algumas janelas nem fecham mais. Já passou da hora da comunidade voltar a se mobilizar para salvar a igrejinha, como fizeram no passados com o apoio de jornalistas, entidades, artistas e moradores. Se continuar todo mundo de braços cruzados, o esforço para mante-la terá sido em vão. Não demora e os meses de chuva começam na cidade, o prédio é muito antigo, entrando água pelas janelas e telhado as perspectivas não são nada boas.

Leia também:

Parte interna do prédio da antiga igrejinha em 2017

Foi assim que então prefeita Lídice encontrou a igrejinha, 
recuperada por ela junto com a reforma da praça em 1994 

Será que vão esperar o prédio chegar novamente nessas condições para tomar providências? 
(fotos arquivo do Blog)

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3 Comentários
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  1. Apesar de ser cantado em verso e prosa como o bairro mais cultura da cidade, o Rio Vermelho não possui museu ou centro cultural.Só temos a Casa de Jorge Amado, que é particular.
    A velha igrejinha poderia ter essa finalidade.

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    1. Com certeza. Nosso bairro é patrimônio histórico dessa icônica cidade e não há um espaço nesse sentido, que mostre a história do bairro ao longo dos anos.

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  2. Ela tem sido usada como depósito de material para os pequenos comerciantes/ambulantes/expositores da feira que usam o largo. As barracas, mesas, cadeiras e afins, usadas a noite ou finais de semana, tem ficado dentro da igreja.

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