O LIRAa também apontou que o número de áreas com alto risco para epidemia das doenças transmitidas pelo Aedes no município passou de 10 para 14 bairros. A localidade de Fazenda Coutos (10,1%) foi a que expôs o maior índice de infestação. Por outro lado, o bairro de Brotas com 0,7%, apresentou o menor indicador da cidade, o que significa dizer que possui baixo risco de uma epidemia das patologias nessa região da capital.
De acordo com a subgerente das Arboviroses do CCZ, Isolina Miguez, as condições climáticas apresentadas nesse período do ano é um dos fatores que contribuem para a proliferação do mosquito. "Vários fatores contribuem para o aumento do indicador nesta época do ano. As condições climáticas com chuvas intercaladas com momentos de forte calor facilitam a reprodução dos mosquitos. Outro fator a ser considerado é o armazenamento de água em depósitos a nível de solo, local onde as equipes de campo mais encontram focos do Aedes aegypti, sendo que esta situação está ligada à intermitência no fornecimento de água. Naturalmente, quando não há um fornecimento regular de água nas residências, as pessoas buscam se organizar através do armazenamento em recipientes, que são prato cheio para proliferação do vetor se não estiverem devidamente tampados ou cobertos", explicou.
Atividades de campo - Para o enfrentamento das arboviroses, a Prefeitura da capital baiana retomará nesse mês de maio os “faxinaços” por toda a cidade com o objetivo de eliminar focos e criadouros dos vetores. "Estamos mantendo as ações de rotina, como os mutirões de limpeza nos bairros prioritários, em parceria com a Limpurb. Nessa mobilização, intensificamos as visitas casa a casa, além de trabalhos de manejo ambiental, limpeza, remoção e descarte de lixo ou quaisquer outros materiais que possam se tornar criadouros nessas localidades", afirmou Isolina.
Fonte- PMS