Descrição Sumária:
Opo Baba N’Laawa: símbolo de ancestralidade afro que concentra os princípios femininos e masculinos da cosmogonia nagô. Implantado em fevereiro de 2001, na Rua da Paciência, Rio Vermelho, de autoria do sacerdote-artista – escultor e escritor, Deoscóredes Maximiliano dos Santos (Salvador BA, 1917 – Salvador BA, 2013), Mestre Didi.
Confeccionada em bronze, com 7,00m de altura, sobre uma calota de terra gramada. Essa escultura é um marco da herança africana, uma obra de arte e um objeto sagrado que utiliza elementos significativos da herança cultural, responsável pelo legado civilizatório que marca a identidade afro-brasileira. Dois pássaros nas laterais da peça representam o poder de procriação, resultante do movimento e da interação entre os princípios. Como textura do marco – taliscas de palmeiras, búzios, contas e cicatrizes fazem parte da obra. Foi localizado de forma a ter como fundo a linha do horizonte infinito do oceano, em direção à África.
Mestre Didi, porta-voz de sua tradição, tem como inspiração maior o panteão da terra expressando, além do formal, o significado e o sentido. Com isso, estabelece as relações de ancestralidade e ligação do homem com a natureza e seu universo, possíveis pela sua iniciação nos mistérios e segredos dos cultos aos espíritos ancestrais – os eguns, e às entidades sagradas – os orixás. Sua herança cultural e criatividade, portanto, norteiam sua arte escultórica, cujo imaginário se utiliza de elementos incorporados à tradição e à linguagem do seu povo, de forma atemporal e com liberdade de expressão.
Identificação:
- 1.1 – Espécie: Escultura
- 1.2 – Título: Cetro da Ancestralidade
- 1.3 – Autor: Deoscóredes Maximiliano dos Santos, Mestre Didi
- 1.4 – Época: Fevereiro de 2001
- 1.5 – Origem: Salvador - Bahia
- 1.6 – Propriedade: Prefeitura Municipal de Salvador
Localização:
- 2.1 - Endereço: Av. Oceânica – Paciência.
- 2.2 - Localização: Bairro do Rio Vermelho.
Dados Técnicos:
- 3.1 - Material: Bronze
- 3.2 - Técnica: Fundição
- 3.3 - Dimensões: Altura = 7,00m