O “sofrer por amor”, muitas das vezes, está associado à questão do “dedo podre”. Um tipo de comportamento, onde o indivÃduo, constantemente, está fazendo escolhas equivocadas para seus relacionamentos, envolvendo-se com pessoas problemáticas, confusas, egoÃstas, mentirosas e principalmente interesseiras.
“Almas Acorrentadas”, comédia em cartaz há 5 anos, vêm despertando um interesse crescente no público baiano, inclusive há registro de pessoas que já assistiram a peça 5, 6, 7 vezes!
Com absoluto sucesso de público e crÃtica, a peça, tem arrastado uma multidão aos locais onde tem se apresentado, recebendo, inclusive, convites para apresentações em interiores da Bahia, Recife, Belém e Portugal.
A peça fez uma apresentação na FUNDAC, para adolescentes privados de liberdade e que cumprem pena sócio-educativa, e eles ficaram tão encantados, que partiu deles (os internos) para realização de uma oficina de teatro para eles. A Arte liberta!
Escrito pelo professor e psicólogo (especialista em Neuropsicologia), Adson Brito do Velho, “a montagem nasceu a partir da minha experiência clÃnica, onde a questão de “sofrer por amor” tem sido um tema bastante recorrente. Tudo é abordado com toque de leveza e humor, mas sem perder a seriedade sobre o tema”.
Adson Brito do Velho, traz no currÃculo diversos espetáculos , tais como:
- “A Vingança do Padre”, um grande sucesso do teatro baiano, há oito anos em cartaz;
- “A Falecida”, texto clássico de Nelson Rodrigues, o maior dramaturgo brasileiro; encenado na Escola de Teatro da UFBa.
- Dirigiu também musicais sobre a banda Legião Urbana e Raul Seixas, tendo esse último inclusive, a participação no palco do lendário Carlos Eládio (Os Panteras), parceiro musical do Maluco Beleza.
Um dos quadros, é a entrevista com a platéia, que é convidada a relatar suas impressões sobre o tema abordado.
A peça é dividida em diversos sketchs, totalizando 60 minutos, que retratam diversas situações , tais como:
- Mulheres que mendigam por carinho, afeto , atenção;
- Homossexuais que são explorados financeira e emocionalmente por seus parceiros;
- Heteros que sabem detectar a fragilidade do outro e tirar vantagens; dentre outros quadros.
A montagem é entrecortada com canções de Charles Aznavour, Edith Piaf, Maria Betânia, Marisa Monte, As Frenéticas.
No final do espetáculo, o público é convidado a subir ao palco e “celebrar a vida”, cantando e dançando ao som de “O que é, o que é”, de Gonzaguinha.
- Onde Theatro XVIII. Rua Frei Vicente, 18, Pelourinho.
- Quando 16, 23, 30/03 e 06/04 (sábados).
- Horário 20:00 hs.
- Quanto 20,00 (inteira) e 10,00 (meia).
- Direção Adson Brito do Velho.
- Elenco Alexandro Beltrão, Cláudia Rosa, Admilson Vieira, Sofia Bonfim, Ed Carlos e Adson Brito do Velho.
- Contato (71) 98631 3242.