Por Gildásio Freitas *
Numa iniciativa das mais louváveis, embora
desconheço a autoria, um monumento escultórico foi colocado junto à quadra de
esporte existente em frente à Praia da Paciência há alguns anos. Um tanto recuada,
entretanto, passa meio desapercebida da grande maioria dos inúmeros turistas
que circulam no bairro, um dos principais cartões postais de Salvador.
Enquanto
isso em Brasília, o mestre, escultor e escritor baiano ((1917-2013) é
prestigiado com importante exposição que está e cartaz no Museu Nacional da
República, até o dia 19 deste mês. O artista divide espaço na exposição
denominada Simbólico Sagrado, que reúne dezenas de quadros, com outro renomado
artista baiano, o Rubem Valentim (1922-1991), que se radicou em Brasília.
A revista Roteiro/Brasília edição
296-dezembro/2019, dedica duas páginas à matéria que tem por título: Um passeio
pelo museu. Aliás, afamado como bairro
dos artistas, o Rio Vermelho carece de um museu ou galeria de arte, que
pudessem registrar a grande produção cultural aí existente, devido ao
incontável número de artistas e intelectuais que tiveram ligações diretas ou
indiretas com o antigo bairro, o que atrairia sem sombras de dúvidas, muito
mais turistas ainda. A Casa/Museu de Jorge Amado na Rua Alagoinhas é um belo
exemplo de iniciativas dessa natureza. Acho que a velha igrejinha de Nossa
Senhora Santana aonde fiz minha primeira comunhão, seria um espaço ideal.
Existem outras alternativas. Basta a comunidade querer e haver vontade
política.
*Gildásio Freitas- Historiador, Escritor e
Cordelista. Lauro de Freitas, 06 de janeiro de 2020.Dia meio esquecido, mas é o
Dia da Festa de Santos Reis.
Uma das pombas do Monumento continua sem a asa o que demonstra a falta de cuidado com a obra |