Diante disso, os ônibus na cidade farão sua última viagem às 22h30 e retomarão as atividades a partir das 5h do dia seguinte. Além dos veículos regulares, a Secretaria de Mobilidade (Semob) vai disponibilizar 20 ônibus da frota reguladora distribuídos nas estações da Lapa, Pirajá, Acesso Norte e Mussurunga, que atenderão os corredores próximos de acordo com a necessidade, visando agilizar o escoamento de passageiros.
O órgão dará atenção especial aos Polos Geradores de Viagem (PGV), como shoppings e empresas de call centers, que liberam uma grande quantidade de funcionários após o fechamento. “Montamos nossa operação buscando garantir o atendimento necessário principalmente nestes locais, que geram uma grande demanda de passageiros, e também nas estações, para garantir que ninguém fique sem transporte para retornar às suas casas”, afirmou o secretário de mobilidade, Fabrizzio Muller.
Ele orienta ainda que estabelecimentos comerciais e colaboradores antecipem seus horários de fechamento e saída para evitar imprevistos. “É importante a compreensão de todos neste momento para que as pessoas possam fazer seu deslocamento com tranquilidade”, destacou.
A operação será realizada a partir desta sexta (19) até a próxima quinta-feira (25), compreendendo os sete dias determinados no decreto. Agentes de trânsito e transporte estarão nos principais pontos monitorando o atendimento e realizando os ajustes necessários para garantir o atendimento no transporte.
Transporte particular – Táxis, mototáxis e motoristas por aplicativo poderão circular após as 22h, desde que fique comprovada a necessidade de atendimento às situações especificadas como exceção, que se resumem a serviços de saúde, farmácia, ou em que fique comprovada a urgência do deslocamento. Também serão mantidos os atendimentos no aeroporto e rodoviária, para garantir o deslocamento de passageiros nestes locais.
“Estes trabalhadores são essenciais numa emergência, e, portanto, o atendimento deve continuar. Mas isso deve ser feito de forma responsável, evitando os deslocamentos que não sejam realmente necessários”, frisou Muller.
Av. Tancredo Neves, foto Jefferson Peixoto/Secom