A grade da discórdia

A grade da discórdia
O padre Ângelo se meteu em uma grande confusão depois que mandou cercar toda a lateral da igreja, impedindo o acesso da população.

A motivação, segundo a rádio pião foi a tentativa de impedir os excessos eróticos dos casais que costumam namorar na área, principalmente à noite. Na intenção de resolver um problema ele acabou gerando uma grande polêmica e expondo o bate-cabeça que acontece entre os órgão públicos.

De acordo com reportagem publicada hoje (23) no Jornal A Tarde, depois de cercada a idéia do padre era transformar a área em uma praça que pretendia construir com dinheiro privado e da prefeitura.

Mas para a Sucom a igreja está errada porque se apropriou indevidamente do espaço público e exige a apresentação do alvará. O padre alega que a área foi cedida pela União à igreja há mais de 40 anos. A União contesta e diz que a área é irregular e vai pedir explicações à prefeitura, impedindo a construção, caso os documentos não sejam apresentados.

Diante desse disse-me-disse ficam as seguintes perguntas:

Compete ao padre mandar construir praça?

Como se explica que nem Sucom e nem qualquer outro órgão municipal tenham visto que estavam cercando a área,mesmo sendo um local de grande visibilidade?

Como é que a Sucom está pedindo um alvará? Não é esse órgão que concede os alvarás? Não seria mais prático consultar os arquivos para saber se houve liberação, ou será que os alvarás são concedidos a rodo sem qualquer registro na Superintendência? Será que a Prefeitura não sabe o que autoriza ou deixa de autorizar?

E a União só agora descobriu que a área é irregular? Será que não existe um arquivo com as áreas publicas catalogados, identificando as que foram cedidas e as que ainda pertecem à União? Se não existe que esculhambação é essa meu Deus?

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