Tradição e decadência no Mercado do Peixe

Tradição e decadência no Mercado do Peixe
É tradição de baianos e turistas encerrar as noitadas de farra no Mercado do Peixe, no Largo da Mariquita. Políticos, jornalistas, intelectuais e artistas costumam freqüentar o local apesar da falta de higiene e promiscuidade que caracterizam o ambiente. Só mesmo o charme do Rio Vermelho justifica a freqüência de tanta gente em um local onde as condições insalubres e de inseguras são visíveis. O Mercado do Peixe foi construído em substituição ao antigo Mercado Municipal, que funcionava com o centro de abastecimento do bairro no local onde atualmente tem um canteiro com uma imagem de Iemanjá. Deslocado para a parte baixa do Morro do Bom Conselho, de frente para a praia onde diz a lenda que Caramuru foi encontrado, chegou a ter vários boxes de venda de frutas, temperos e peixe. Com o passar do tempo acabou se transformando em um local para a venda de comidas e bebidas, restando apenas um ou dois boxes que ainda comercializam produtos como feijão, farinha, camarão seco, etc. A moda de freqüentar o mercado para degustar no final da noite, mocotó, sarapatel e outras iguarias da culinária baiana, não livrou o local da decadência, e nem tampouco estimulou o poder publico para realizar intervenções na área.

Postar um comentário

0 Comentários
* Os comentários publicados são de inteira responsabilidade do autor. Comentários anônimos (perfis falsos ou não) ou que firam leis, princípios éticos e morais serão excluídos sumariamente bem como, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos e agressivos, não serão admitidos.