500 anos do Rio Vermelho

500 anos do Rio Vermelho Pouca gente sabe, mas tem uma programação em andamento em comemoração aos 500 anos do Rio Vermelho. A Comissão Gerenciadora dos Festejos, é integrada por Sidney Resende(Presidente), Barretto Júnior, Clóvis Bezerril, Dina Rachid, Ítalo Dattoli, Marco Gavazza, Nelson Taboada, Otto Pipolo, Pedro Costa, Reginaldo Santos, Renato Lima, Ricardo Franco, Roberto Menezes, Santiago Campo, Sônia Morelli, Ubaldo Porto.

A meu ver, na composição dessa comissão houve uma injustiça, que foi a não inclusão de Bartolo Sarnelli, antigo morador e profundo conhecedor do bairro. Isso porque, na própria apresentação da programação, o seu avó, Pasquale De Chirico, é citado no seguinte contexto: ¨Olhar o Rio Vermelho além da Festa de Yemanjá ou dos acarajés de Dinha, Cira e Regina, mas também pelo jogador Mica, primeiro baiano a representar a seleção brasileira e pelo artista Pasquale De Chirico.¨

Pasquale De Chirico, é o mais famoso escultor de estátuas de rua de Salvador, foi morador do Rio Vermelho e nada mais do que justo o neto integrar a comissão, certamente, ajudaria bastante no resgate de boa parte da história do bairro.

Veja a programação do mês de abril

Rio Vermelho - 500 Anos de Empreendedorismo- Realização de Feira Empresarial, com exposição de produtos industrial, comercia e serviços do bairro, em stands montados no Largo da Mariquita. (Ainda sem data)

Festival de Artesanto- Exposição de trabalhos de artesão do bairro em feira montada no Largo de Sant`Ana. (Ainda sem data)

Lançamento do Mapa do Rio Vermelho (Data a definir)

Semana Jovem- voltada para esportes radicais em comemoração ao Dia do Jovem (18/04)

Concurso de redação entre as escolas Municipais, estaduais e particulares. (Sem data definida mas deve ser durante todo o mês)

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7 Comentários
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  1. Carmela!
    Venho acompanhando teu blog e o tenho salvo nos favoritos. Parabéns por teu trabalho em prol de Salvador e, em especial, do Rio Vermelho!
    QUanto ao que escreveste sobre Pasquale De Chirico e seu neto, bartolo Sarnelli, concordo plenamente: Bartolo , mais do que neto de Pasquale, vem sendo um verdadeiro historiador - quer resgatando a memória do trabalho grandioso de Pasquale De Chirico, quer divulgando a memória do Rio Vermelho, através de seus blogs.
    Bartolo Sarnelli talvez seja, no momento, uma das pessoas que com maior propriedade e paixão fale sobre Salvador. Com ele, aprendi a amar esta terra linda, da qual estou geograficamente distante (já que nasci e me criei no RS).
    Espero que outras pessoas também sejam capazes de reconhecer o trabalho e a dedicação de Bartolo Sarnelli.
    Fraterno abraço.

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  2. Parem...calma...calma...
    Estou sentindo um mau cheiro no ar...vaidade, ciúmes, inveja... depois digam que falo sem fundamentos!
    Como conseguem criar uma Central que congrega supostas entidades(até hoje ninguém sabe se maléficas ou benéficas)que "atuam" numa localidade, homenageiam o Avô, que diga-se de passagem, artista reconhecido do bairro, que é retratado em livros, inclusive, o de um de seus Presidentes e não entram em contato com o neto?
    Eita noís... organização e produção nota 10.
    Ou será o já aclamado e mal cheiroso???

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  3. Eu quero é saber se essa comissão de "NOTÁVEIS" junto com a agenda de eventos para a festa também levará a nosso ilustríssimo mandatário fotos da invasão de Santana, do varal de roupas no qual se transformou o marco da ancestralidade, a cerca do padre, do já tradicional e pitoresco buraco da rua Prudente de Morais, do gradil em decompossição do rio Lucaia, da solução caseira para o buraco próximo ao ponto de ônibus na travessa Lídio de Mesquita, vou parar por aqui se não vou ficar digitando até o dia amanhecer... sabem por qual razão Sarnelli não foi convidado?
    Eu respondo, em razão de que com ele nessa comissão não seria uma "festa de comadres", ele iria ao cerne da questão e em meio a troca de confetes colocaria os podres do bairro na mesa, mas isso interessa a quem? É melhor fingir que não se vê o que todo mundo vê, a prefeitura é incapaz até para tentar jogar o lixo para baixo do tapete, antigamente ainda se dava ao trabalho de tapiação, tipo pintava os meio fios de branco, agora nem isso ela parece que faz mais, li por aqui que esperam que a prefeitura regue as plantas na praça Geraldo Walter, ela não tem competência nem para regar as palmeiras e coqueiros plantados por toda a cidade que morrem pelo descaso e abandono... imagina regar plantas numa pequena praçinha de bairro.

    Meus caros amigos, estamos literalmente ao Deus dará...

    Ricardo Luiz ( RL )

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  4. A CESAR O QUE É DE CESAR (ou a Ubaldo o que é de Ubaldo)
    1 - Se essa história de Caramuru tivesse acontecido no sul-maravilha a mídia estaria nos bombardeando com todos os detalhes da aventura. Só que Diogo Álvares resolveu naufragar por essas bandas esquecidas dos jornais nacionais da vida.
    2 - Se não fosse Ubaldo, mesmo por aqui, tudo isso passaria em brancas nuvens, talvês alguma notinha de rodapé num jornal ou uma notícia de 15 segundos num noticiário local de TV. Foi ele que através dos meios que dispõe (site da Acirv, jornal Folha do Rio Vermelho)colocou o fato em evidência e relacionou o naufrágio de Caramuru com a descoberta do Rio Vermelho. Foi ele tambem, que fez a programação de comemoração dos 500 anos e entregou a proposta de execução do memorial Caramuru à Prefeitura. Aí começaram os problemas...
    4 - A Comissão formada por ele e Sidney para organizar as comemorações é uma "Comissão de Caciques" onde só os dois trabalham, os outros apenas emprestaram seus "lustrosos" nomes. E é por isso nem Sarnelli, nem qualquer outro simples morador do bairro foi escolhido, afinal nós somos índios e não caciques.
    5 - O resultado é que a programação não está sendo cumprida - a excessão da parte de Ubaldo que, graças ajuda de Nelson Tabuada, está lançando livros a mancheia. Afinal caciques não trabalham.

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  5. Veja com muita tristeza essa falta de interesse do poder público com o Rio Vermelho que nem mesmo em uma data importante recebe um pouco de atenção. Assim, vamos comemorar 500 anos sem solução para nenhum dos seus graves problemas, a começar pela praia de Santana e o local onde dizem que Caramuru foi encontrado,na Mariquita, somente para citar dois pontos emblemáticos.A mesma coisa é a mídia. Fico imaginando a Lapa, no Rio de Janeiro, completando 500 anos, quantas matérias não serão produzidas pelos diversas veículos de comunicação. Por aqui é essa falta de interesse é esse descaso. Ainda tem gente que não gosta quando colocamos o dedo na ferida. Diante disso, não temos outra saída a não ser agradecer a Ubaldo. Com todos os problemas e equívocos moitivado pela centralização das decisões, foi o único que teve a inicativa de propor uma programação para comemorar esse fato histórico . Se fosse depender do interesse do poder público, nem estariamos discutindo essa questão.Alias, não sei se é verdade ou gozação, mas fiquei sabendo que quando o prefeito foi informado dos 500 anos do bairro, fez uma expressão de muita surpresa, como se estivesse ouvindo a história pela primeira vez.

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  6. Carmela você sabe por qual razão Caramuru e também tudo que envolve Salvador, a não ser o carnaval, está esquecido na mídia nacional, em razão do desempenho de nosso prefeito e de nossa segurança pública, é só conversar com qualquer agente de viagens fora de Salvador que os mesmos simplesmente desaconselham Salvador, e se baseiam na realidade, abandono das edificações e monumentos históricos, imundice de nossas ruas e a questão de segurança, eu mesmo vi a um tempo atrás um casal de italianos sendo arregaçados lá no Porto da Barra a luz do dia a menos de 30 metros do posto policial e aí? Tenho um filho que faz faculdade no Rio, ele estava com um amigo aqui de Salvador, também universitário no Rio, na Lapa e esse amigo encostou num canto e começou a urinar, isso num sábado a noite, sabe o que aconteceu... a guarda municipal presenciou o ato e simplesmente levou um estudante universitário baiano para a delegacia onde foi enquadrado em questões de costume. Não digo que o Rio seja o máximo, mas o novo prefeito parece que quer acertar a cidade e por aqui...
    " TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES".

    Ricardo Luiz ( RL )

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  7. RADICALIZANDO
    Vejo na programação dos 500 anos do Rio Vermelho que hoje encerra-se a semana jovem voltada para os esportes radicais. Resolvi dar minha contribuição para que a programação não deixasse de ser cumprida.
    O dia amanheceu chuvoso, então desci a ladeira da rua Odorico Odilon onde ultrapassei uma escada construída em pleno passeio e segui pelo piso superescorregadio sem tomar nenhuma queda. Caminhei pela rua da Paciência livrando-me do cocô dos cachorros e passando pelo passeio todo esburacado em frente à Farmácia. Em seguida desci na praia de Santana e atravessei correndo perseguido por dezenas de cachorros vadios. Passei em frente à Igreja andando pela pista –já que o passeio estava ocupado pelos carros dos “fiéis – sem ser atropelado. Atravessei o canal (antigo rio Camurugipe) prendendo a respiração (devido ao fedor) por cerca de 30 segundos e andei ziguezagueando por entre mesas e cadeiras dos bares da Mariquita. Voltei pela rua Pedro Luiz onde pude atravessar a faixa de pedestre com os carros em alta velocidade querendo me atropelar. Parei em frente à Academia Forma e fiquei parado cerca de 3 minutos testando meus tímpanos, eles não estouraram. Finalmente retornei pela rua da Paciência - com a pista toda alagada devido aos bueiros entupidos e desviando da água jogada pelos ônibus e carros - de volta a minha casa. Sobrevivi.

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