A Tribuna da Bahia visita o bairro mais boêmio da capital baiana. Nascido no início do século XVI, o Rio Vermelho foi, aos poucos, se desenvolvendo e hoje é parada obrigatória de baianos e turistas.O problema é que o crescimento da região não foi acompanhado por uma adequação das ruas e avenidas à nova realidade do trânsito. Com um fluxo de veículos superior à capacidade das estreitas pistas, o bairro é também conhecido por seus constantes engarrafamentos.
Até o Quartel de Amaralina, sentido Barra, os carros podem desfrutar de cinco faixas, a partir daí, as pistas começam a estreitar, chegando ao Largo da Mariquita com apenas duas faixas. “Aquele cruzamento, próximo à Churrascaria Fogo de Chão – de quem vem da Vasco da Gama ou Garibaldi, com destino à orla, no sentido Itapuã – deveria ser desativado, pois ele complica ainda mais o trânsito na região”, destaca o estudioso Eduardo Sampaio, especialista em trânsito.
De acordo com ele o fluxo deveria acontecer pelas vias transversais à Rua Conselheiro Pedro Luiz, passando pela João Gomes e seguindo em direção à Colônia dos Pescadores, na Rua Guedes Cabral. “Desta forma o fluxo seria direto, sem sinaleiras”, diz, ressaltando que a medida reduziria o problema, mas não acabaria com os congestionamentos no bairro.
Para quem estiver trafegando pela Oswaldo Cruz, com destino ao Centro e for surpreendido por uma retenção do fluxo, o taxista recomenda utilizar a Rua Professor Natália Vinhas – ao lado do posto Sheel – e cortar pelo Vale das Pedrinhas, saindo na Avenida Lucaia. “Depois é só pegar o primeiro retorno e seguir com destino ao Centro da cidade”.
Transitar pelo Rio Vermelho tem se tornado cada dia mais complicado, principalmente entre as 18h e 19 horas, quando milhares de pessoas fazem do bairro a principal ligação entre o Centro e a orla marítima. “Faltam alternativas de ligação entre a orla e as avenidas de vale, para desafogar o trânsito do Rio Vermelho”, diz Elmo Felzemburg, professor da Ufba e consultor em transporte urbano, que não acredita em soluções imediatas. “O bairro tende a ficar menos acessível, a cada dia, pois não há como alargar as pistas e adequar as vias”.
O professor sugere o fim do fluxo de passagem dentro do bairro, que passaria a ter apenas o trânsito local, de moradores e visitantes. “Não adianta tentar resolver o problema dos automóveis temos que melhorar o nosso transporte urbano”, enfatiza
Não acredito que se possa evitar a passagem pelo Rio Vermelho , cujo bairro se transformou em " bairro de passagem " . Muitos motoristas usam até as vias do Parque Cruz Aguiar para fugir do tráfego da João Gomes. Na minha opinião, de leigo , para resolver o problema , seria preciso um viaduto na Mariquita , um projeto que agredisse o menos possível o local, para a passagem de duas correntes de tráfego por baixo e uma por cima, com direito a passarella para pedestre . Aliás, já tem tempo que venho externando essa minha opinião. Infelizmente o progresso, o crescimento da população , causa esses efeitos idesejáveis.Realmente , o Rio Vermelho não suporta mais o volume de tráfego que passa por ele e está pedindo SOS...É preciso , inclusivem dar prioriudade à questão...
ResponderExcluirEnquanto isso... nosso centimetrô ainda se arrasta, para continuar garantindo gerações destes políticos aproveitadores, opotunistas...diante de todos nós...leis e sistemas frágeis nos tornam inertes...e ainda se continua esperando um SALVADOR...enquanto ele não vem...resolvi sugerir mais uma opção, para sermos salvos do trânsito pelo menos:
ResponderExcluirLimitação do tráfego com obstruções nas vias, fazendo com que seja desvantajoso para os usuários que não se destinam ao bairro.
Ex. Na orla a partir da Ondina em frente a sanduiche wall será mão única, até o quartel de Amaralina, onde elas se unirão novamente nas quatro pistas da orla, neste local existe até espaço para a intervenção necessária para o fluxo que vem da Manoel Dias, sendo redirecionado como um retorno pela orla que se unirá a esta nova mão única do bairro. A entrada do bairro deverá ser feita pelas Ruas do beira rio, que deverá ficar com mão dupla, para oferecer acesso a Lucaia; pela Vasco da Gama (antiga coca cola) que deverá ser retirado o canteiro central e alargamento dos passeios(tipo o que foi feito na Manoel Dias da Silva, ainda vejo aquilo ali, como Ipanema no Riode Janeiro) transformando em uma única pista, com quatro faixas, tornando-se mão única e outra entrada pela Garibaldi rua Bartolomeu de Gusmão.
Sei que dificultará a vida, de nós moradores, para nos dirigirmos a Barra por exemplo, mas acho um preço baixo para se minimizar bastante os engarrafamentos.
Aliar a isto uma estação de Metrô e exigir mais e melhores ônibus.
Além é claro, de cidadania e respeito, de todos nós, sendo motorista ou transeunte.
Se implementar um rodizio para passar por essas ruas , resolve essa questão . As placas que não são elegiveis devem usar as ruas de vale. Essa pratica é normal em são paulo e pode ser aplicado nas ruas do rio vermelho. Fica também proibido estacionar ao longo das ruas nos horarios de maior fluxo. Diminuir as quantidades de pontos para onibus ( ex .: ponto do banco Itau ) . Têm solução simples , só precisa de boa vontade .
ResponderExcluirBAIRRO DE PASSAGEM. NÃO DÁ!
ResponderExcluirDiscordo do meu amigo Sarnelli quanto à inevitabilidade do bairro ser passagem de vículos. Um viaduto só viria a desfigurar ainda mais o nosso - já tão disfigurado - bairro. O negócio é se pensar em outros roteiros para a passagem de veículos deixando as pricipais ruas do bairro só para tráfego local. Jé existem estudos nesse sentido.
Quanto à requalificação da área da Mariquita, tudo está sendo feito sem o conhecimento dos moradores. Ê povo prá gostar de fazer as coisas escondido!
Pino, queira ou não , o Rio Vermelho está sendo bairro de passagem. Uma parte razoável do tráfego já passa por dentro do Parque Cruz Aguiar . O nó , está lá na Mariquita, para ser desatado , seja de que maneira for, com viaduto, sem viaduto,desviando o tráfego, ou de outra forma qualquer. O importante é que a questão está no ar e que já está mais do que na hora de a Prefeitura agir e que os especialistas no assunto resolvam mesmo enfrentar o problema que se agrava a cada dia que passa, com cada vez mais veículos entrando em circulação .
ResponderExcluirAcho que não vão poder empurrar para a frente e com a barriga , por muito tempo. A última coisa que eu desejaria ver na Mariquita, seria mesmo um viaduto, que teria que ser bem estudado para não causar muitos danos à nossa paisagem . Vamos ver qual a solução que será encontrada pelos técnicos e para quando...Eles devem ter uma solução ! Nós palpitamos , mas o problema é deles.Vão ter que fazer mágicas...
Quanto àquela observação de que os moradores não estão sabendo o que anda acontecendo por aí, já sabemos como têm andado as coisas até hoje , mas , com certeza e um pouco de tempo , poderão mudar ... Uma coisa eu imagino. A questão do tráfego, não deve estar inclusa na requalificação. Terá sido pensada ?
Pino, queira ou não , o Rio Vermelho está sendo bairro de passagem. Uma parte razoável do tráfego já passa por dentro do Parque Cruz Aguiar . O nó , está lá na Mariquita, para ser desatado , seja de que maneira for, com viaduto, sem viaduto,desviando o tráfego, ou de outra forma qualquer. O importante é que a questão está no ar e que já está mais do que na hora de a Prefeitura agir e que os especialistas no assunto resolvam mesmo enfrentar o problema que se agrava a cada dia que passa, com cada vez mais veículos entrando em circulação .
ResponderExcluirAcho que não vão poder empurrar para a frente e com a barriga , por muito tempo. A última coisa que eu desejaria ver na Mariquita, seria mesmo um viaduto, que teria que ser bem estudado para não causar muitos danos à nossa paisagem . Vamos ver qual a solução que será encontrada pelos técnicos e para quando...Eles devem ter uma solução ! Nós palpitamos , mas o problema é deles.Vão ter que fazer mágicas...
Quanto àquela observação de que os moradores não estão sabendo o que anda acontecendo por aí, já sabemos como têm andado as coisas até hoje , mas , com certeza e um pouco de tempo , poderão mudar ... Uma coisa eu imagino. A questão do tráfego, não deve estar inclusa na requalificação. Terá sido pensada ?
"O Rio Vermelho está sendo um bairro de passagem".
ResponderExcluiro que vocês não percebem é que, se melhorar as condições desta "passagem", ele vai se tornar MAIS DE PASSAGEM AINDA!
a solução é:
1) tornar a passagem por dentro do Rio Vermelho altamente aversiva, punitiva, incomoda, desconfortável;
2) melhorar as condições de passagem POR FORA do bairro.
Viadutos são a melhor forma de AUMENTAR um engarrafamento. Quem diz isso não sou eu - é o grande urbanista Jaime Lerner. Curitiba não tem um escaço viaduto. Por que será?