Já havíamos comentado nesse Blog que a nova Igreja de Santana foi erguida sobre as ruínas de um antigo forte. Hoje, o jornalista Jorge Ramos, morador do bairro e pesquisador nos encaminhou cópia do documento que encontrou no qual o governador Fernando José de Portugal (o mesmo que em nome da Rainha de Portugal mandou enforcar e degolar em 1798 os quatro negros baianos acusados de envolvimento na Revolução dos Alfaiates...) no qual se refere ao Forte do Rio Vermelho, que mandou construir "à beira d´agua". O destinatário do ofício é Dom Rodrigo de Souza Coutinho, então Ministro da Marinha e dos Negócios Ultramarinos, a quem cabia toda a administração economica, politica e militar das colonias portuguesas. Ele veio, mais tarde, na comitiva de Dom João VI e aqui foi o nosso primeiro Ministro da Marinha.
Parabéns pelo recorte.
ResponderExcluirHistória sem deturpações ou ruídos, é o que todos nós precisamos.
Queremos mais...
Parabéns ao blog e ao jornalista Jorge Ramos por socializar e dar conhecimento de importante documento da história do Rio Vermelho (Forte). Cheguei para morar no Rio Vermelho aos três anos de idade, portanto em 1949 e costumava acompanhar meu pai Senhor Campos, por muitos paseios a pé pelo bairro. Me recordo perfeitamente de meu pai falando e pisando nas ruinas do Forte do Rio Vermelho.
ResponderExcluirEssa é uma das razões que eu gosto desse Blog. Além de mostrar os problemas do bairro que são muitos também trás informações importantes como essa e fotos belissima desse bairro especial e ao mesmo tempo tão descuidado, o que a bem da verdade não é um problema apenas do Rio Vermelho, mas de toda a cidade. Abraço a todos vocês.
ResponderExcluirAO JORNALISTA E HISTORIADOR JORGE RAMOS.
ResponderExcluirGostaria que você pesquisasse quando realmente o Rio Vermelho passou a ser considerado bairro da Cidade do Salvador. Nesse documento, por exemplo, cita-se, que o forte fica numa localidade chamada Rio Vermelho distante uma légua da Cidade, dando a entender que a loclidade ficara fora da cidade Precisamos estabelecer essa data real e acabar com a lorota que nosso bairro tem 500 anos.
Boa pedida, Pino. Pelas minhas contas , não dá para acreditar na idade que querem dar ao bairro...Seria muito interessante conseguir-se novos dados acerca do nosso bairro...
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