Alto custo desagrada donos de boxes da Ceasa do Rio Vermelho

Alto custo desagrada donos de boxes da Ceasa do Rio Vermelho
Os 170 proprietários de boxes da Ceasa Rio Vermelho foram surpreendidos na semana passada com uma cobrança que, segundo eles, não estava prevista no acordo que fizeram com o Governo do Estado para ocupar o novo mercado que está sendo construído no local. Os permissionários, que foram transferidos para um galpão ao lado, até a conclusão das obras, terão que arcar com uma taxa de instalação de R$ 1.100 por metro quadrado. O custo extra para cada um vai variar de R$ 20 mil a R$ 40 mil, considerado por eles como exorbitante.

A taxa de instalação, segundo a Secretaria da Indústria e Comércio, é para arcar com os custos de equipamentos que serão instalados no novo mercado que funcionará no modelo shopping center. "Não temos como arcar com isso, afirma um dos antigos comerciantes locais, que pediu para não ser identificado".

Da Colômbia, onde se encontrava na última quinta-feira, o secretário James Correia disse que não existe outra forma de negociar. "Eles pagarão a taxa que é para a aquisição do mobiliário e outros equipamentos. Não sei por que estão reclamando. Afinal, ganharão muito dinheiro no novo local".

Correia garante que no encontro que teve com os permissionários, não houve qualquer questionamento. "Por que vieram para a mídia?", diz Correia, que assegura que tem uma lista de 250 interessados em ocupar os boxes. Estes, por sinal, pagarão o dobro do valor da taxa que desembolsarão os antigos.

Os primeiros donos dos boxes do Ceasa do Rio Vermelho dizem que "engoliram" com medo de represália. "Já perseguiram alguns dos nossos que questionaram", afirma um outro comerciante. Correia rebate a acusação. "Nunca perseguimos ninguém e sempre tivemos um bom diálogo", assegura.

Os lojistas temem que muitos deles não possam arcar com os altos custos da instalação, apesar de o governo oferecer uma linha de crédito para financiar a taxa. "Teremos que pagar até pelos pontos de água e luz, além de sermos obrigados a bancar a obra interna dos boxes com construtora 'deles', bradam. (Informações A tarde)

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