Igreja de São Lázaro
São Lázaro é uma localidade dentro da Federação situada entre o Jardim Apipema, o Calabar e o bairro de Ondina. Habitado por famílias de todas as classes sociais, o bairro respira cultura, seja através das festas, ao padroeiro São Lázaro, a São Roque e a Omolu, ou através do núcleo de filosofia e ciências humanas da Universidade Federal da Bahia que funciona num casarão do século XIX. A Igreja de São Lázaro, datada do século XVIII é um dos principais templos religiosos da Federação.
Situa-se a capela na parte sul da cidade do Salvador, no cume de um espigão próximo ao oceano. Em sua proximidade está situado o "Lazareto", inventariado dentre os monumentos civis, e numerosas construções populares de pequeno porte. O coqueiral de uma das encostas da colina está incorporado ao sistema de áreas verdes de Salvador (GP-2), pelo Decreto Municipal nº 4.551 de 23.11.1974, e pertence à Universidade Federal da Bahia. Capela do tipo rural, com corredor e tribunas em um só lado. Sua fachada é formada por um frontão clássico, que reproduz as duas águas da cobertura, uma única porta e duas janelas no nível do coro. Uma reforma recente acrescentou um adro e dependências no fundo. A cobertura, pisos e esquadrias foram substituídos por novos em data recente. A capela possui um altar-mor e dois no ângulo do arco cruzeiro.
São Lázaro é uma localidade dentro da Federação situada entre o Jardim Apipema, o Calabar e o bairro de Ondina. Habitado por famílias de todas as classes sociais, o bairro respira cultura, seja através das festas, ao padroeiro São Lázaro, a São Roque e a Omolu, ou através do núcleo de filosofia e ciências humanas da Universidade Federal da Bahia que funciona num casarão do século XIX. A Igreja de São Lázaro, datada do século XVIII é um dos principais templos religiosos da Federação.
Situa-se a capela na parte sul da cidade do Salvador, no cume de um espigão próximo ao oceano. Em sua proximidade está situado o "Lazareto", inventariado dentre os monumentos civis, e numerosas construções populares de pequeno porte. O coqueiral de uma das encostas da colina está incorporado ao sistema de áreas verdes de Salvador (GP-2), pelo Decreto Municipal nº 4.551 de 23.11.1974, e pertence à Universidade Federal da Bahia. Capela do tipo rural, com corredor e tribunas em um só lado. Sua fachada é formada por um frontão clássico, que reproduz as duas águas da cobertura, uma única porta e duas janelas no nível do coro. Uma reforma recente acrescentou um adro e dependências no fundo. A cobertura, pisos e esquadrias foram substituídos por novos em data recente. A capela possui um altar-mor e dois no ângulo do arco cruzeiro.
A planta desta capela, com um só corredor com tribunas superpostas, é uma variante da planta típica de igrejas matrizes e de irmandades do começo do séc. XVIII. A igreja apresenta, tardiamente, uma "fachada-templo" de origem românica, e que foi introduzida no país nos primeiros anos de colonização pelos jesuítas, perdurando até o séc. XVIII nos estabelecimentos rurais. Seu portal de verga reta parece remontar à metade do séc. XVIII. O adro, com coruchéus, é recente.
Histórico arquitetônico: 1734 - A 12 de outubro, registrou-se a escritura do patrimônio, que fazem Jorge Fernandes da Rocha e sua mulher Francisca Xavier proprietários da capela que, de novo se pretende fazer, por invocação de São Lázaro; 1755 - Ordem Régia deste ano afirma: "fundou há tempo a caridade de alguns devotos, uma ermida a São Lázaro"; 1762 - O Governador D. Rorigo José de Menezes, no dia 27 de março, concedeu provisão para construir um pequeno hospital de isolamento junto à capela de S. Lázaro, para recolher os doentes contagiosos que viam da Costa d´África; 1787 - A 27 de agosto transferiu-se o Lazareto para a Quinta do Tanque.
Fonte: Cd-room IPAC-BA: Inventário de proteção do acervo cultural da Bahia, Bahia, Secretaria de Cultura e Turismo.
Festa de São Lázaro
A festa de São Lázaro é celebrada no último domingo do mês de janeiro. Nesta manifestação de origem católica portuguesa é realizada uma missa, tríduo e procissão pelas ruas do bairro em louvor ao santo. É forte a participação do candomblé, que homenageia Omolu com lavagem da escadaria da igreja de São Lázaro, velas acesas e banho de pipoca. A Igreja de São Lázaro guarda também a Sala dos Ex-Votos, a Capela dos Milagres. Nesta sala, os fieis depositam objetos que expressem sua gratidão e fé. Aí são encontradas fotografias, fitas, cartas e roupas, e principalmente, ex-votos feitos de parafina que representem a relação com a cura.