Formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia em 1996, e pós graduado na Universidade Politécnica Federal , Antonio Cotrim Junior, morador do Rio Vermelho é um dos pioneiros em transformar o que muitos consideram lixo em arte. Ele trabalha com sustentabilidade desde 1998, quando a defesa do meio ambiente restringia-se ao discurso, não existia uma tendência como se observa atualmente.
De acordo com o arquiteto o interesse de criação com matéria-prima descartável despertou enquanto trabalhava no bairro de Alagados, na Suburbana, em 1999, contratado pela Conder. Foi o contato com a comunidade local que estimulou à criação com matéria prima descartável. Ele atribui a essa experiência o enriquecimento dos seus conhecimentos.
Segundo ele, o objetivo de criar algo com matéria prima descartável é diminuir a quantidade de lixo e não gerar refugo: “ Se tem três pneus não vão parar no lixo ou no Oceano, e se transformam numa mesa é muito positivo a fabricação dessas peças. Existem dados que comprovam que as riquezas naturais do Planeta Terra estão escasseando, não gerar lixo vai contribuir em grande parcela para a qualidade da vida do nosso planeta” acrescenta.
Premiações
Com trabalhos utilizando material reciclável o arquiteto foi premiado em vários concursos. Em 2014 recebeu o premio do concurso de requalificação de praças com matéria prima descartável realizado pelo Sindicato de Arquitetura e Engenharia (SINAECO) e indicado pelo sindicato para execução do projeto em Salvador . Ele gostaria de criar algo no Rio Vermelho em algum espaço publico, mas para isso necessita de apoio financeiro da iniciativa publica ou privada.
Antônio conta que desenvolve projetos arquitetônicos com ênfase na sustentabilidade e baixo custo de execução, no momento está criando um quiosque no bairro da Barra, utilizando madeiras de camas antigas, bancos quebrados, panelas para servir como luminárias entre outros objetos .
CONTATOS através do telefone e whatzap (71) 981740071 / FACEBOOK: Antonio Cotrim / EMAIL: junior_lelis@hotmail.com
Conheço o trabalho de Antônio, e espero que valorizem,pois com esse trabalho ele consegue reaproveitar material que iriam tornar-se lixo,que com certeza poluiriam o planeta.
ResponderExcluirSou fã dos trabalhos de Antônio!É preciso ter muita criatividade para transformar lixo em arte. Parabéns Antônio!
ResponderExcluirNa Rua do Canal tem um espaço onde fica um ponto de ônibus, com árvores, quase chegando à Viera Lopés, que poderia ser usado como uma praça com os equipamentos feitos com material reciclável.
ResponderExcluirEssa pracinha tem um espaço ótimo, com sombra das árvores, poderia ser transformada em um espaço melhor aproveitado para a comunidade. Com aparelhos de ginástica, bancos e mesas para socialização, barraquinhas de lanches para atender aos estudantes da UNIFACS (que atualmente comem a beira do canal)... Enfim.
ExcluirA prefeitura ainda poderiam aproveitar para homenagear Pasquale De Chirico que foi o maior escultor de obras de rua de Salvador, morou no Rio Vermelho a vida toda e não tem um logradouro ou rua do bairro em sua homenagem. Sem considerar que o seu neto reside naquelas imediações.
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