Cyria foi revelada no teatro, em 1989
Sucesso de público e crítica, a peça “Animal”, solo cênico com Cyria Coentro, com direção que Celso Nunes, volta à cena em curtíssima temporada, de 19 a 22 de julho, no Teatro Sesi Rio Vermelho, sempre às 20h, com ingressos a preços populares, R$ 10 e R$ 20. “Animal” é a primeira das pe&ccedi l;as montadas pelo projeto Trigonoteatro.
O espetáculo é uma reflexão irônica e bem humorada sobre o ensino, que mais do nunca precisa ser repensado, reformulado, para voltar a interessar aos jovens, mas também sobre a carreira de professor, o choque entre educadores e alunos e sobre o papel do professor neste cenário, como vítima do sistema e agente desta mudança.
“Animal” é adaptação feita por Celso Nunes do texto Inspirado em “L’Enseignant”, romance do escritor belga J.P.Dopagne, que pretende envolver os amantes do teatro, mas também alunos de escolas públicas e privadas, universitários e professores, uma vez que a abordagem da peça inspira o público a uma reflexão sobre a inversão de valores essenciais em nossa sociedade e o reflexo disso no sistema educacional.
Sobre Cyria Coentro - Cyria foi revelada no teatro, em 1989, no sucesso Recital da Novíssima Poesia Baiana. A montagem, que marcava a estreia do grupo Los Catedrásticos, satirizava os sucessos do axé music e tinha também Jackson Costa, Ricardo Bittencourt e Meran Vargens no elenco. “Los Catedrásticos é minha escola, minha família”, diz a atriz.
Em 1993 Cyria fez sua estreia na TV, em Renascer, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, com quem ela voltaria a trabalhar em O Rei do Gado (1996) e Velho Chico. Nesta última, interpretou a personagem Piedade, na primeira fase. “Foi um privilégio ter aquele papel e reencontrar Luiz Fernando Carvalho. Piedade teve um destaque imenso devido ao tratamento que ele deu e tive uma parceria ótima com Chico Díaz. Luiz Fernando é um mestre, um mentor da nossa teledramaturgia e da cultura nacional”.
Sobre o projeto - Trigonoteatro é um projeto de teatro de repertório, concebido e dirigido por Celso Nunes, que realizou agora em 2018, com sucesso de público e crítica, a montagem de “Animal”, com Cyria Coentro, e que montará, até agosto de 2018, mais dois espetáculos : “Como se Fosse um Crime”, da brasileira Ângela Carneiro e “Vultos”, uma livre adaptação de Celso Nunes do texto “Moly Sweeney”, do irlandês Brien Friel, e que teve traduç&at ilde;o brasileira feita por João Bithencourt.
O projeto Trigonoteatro foi contemplado no edital setorial de teatro e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
“Animal”
- Dias 19,20,21 e 22 de julho, (quinta a domingo), às 20h, no Teatro Sesi Rio Vermelho
- Ingressos a preços populares, R$ 10 e R$ 20
- Fotos Diney Araújo