A gestão municipal está realizando uma requalificação na cidade e todos somos a favor da melhoria, mas é importante notar que apesar de avançarmos no tempo, estamos no século XXI em 2018, os eleitores e gestores públicos continuam com uma visão e atuação do século passado.
Nos vendem, e compramos, projetos que dificilmente condizem com a obra executada. Tendo a praça do campinho do Rio Vermelho, na rua da Paciência, como exemplo percebemos como a ilusão é absorvida por todos. Na inauguração releases apontavam como uma preocupação o replantio de árvores, confira um dos trechos publicado em 06 de junho 2017:
Árvores
A natureza teve cuidado especial no projeto de reforma do Rio Vermelho.
Um dos destaques da nova orla do Rio Vermelho é o paisagismo, que passou por requalificação. O bairro ganhou 150 novas mudas entre a Praia da Paciência e o Largo de Santana, incluindo a área do antigo Mercado do Peixe, além da própria Mariquita.
O bairro, que é um dos mais charmosos e boêmios de Salvador, terá a sua cobertura vegetal ampliada, o que contribuirá para a melhora do microclima local. Espécies como Oiti (Licania tomentosa), Jasmim Manga (Plumeria rubra), Algodoeiro de Praia (Hibiscustiliaceus), Palmeira Vechia (Veitchiaarecina), Palmeira Areca (Dypsislutescens), Palmeira Triangular (Dypsisdecaryi), Pau de Leite (Sapiumglandulatum) e Aroeira (Schinusterebinthifolius) poderão ser encontradas nas áreas revitalizadas.
Já foram plantadas mais de 42 mil mudas de árvores em Salvador e 81 quilômetros de vias ganharam novo paisagismo desde o início de 2013. O propósito é conservar, recuperar e ampliar a cobertura vegetal da cidade como parte de uma política de combate aos efeitos das mudanças climáticas.
Fotografia divulgada pela Prefeitura próximo da inauguração publicada em 06 de junho 2017 (Foto: Divulgação) |
O que você achou do trecho? Dê um passeio hoje na praça e veja como está. Nenhuma destas mudas plantadas vigaram. Desculpas e explicações das mais variadas existem.
A questão aqui é, até quando continuaremos, eleitores e gestores públicos, a praticar o ilusionismo?