Policiamento reforçado no Rio Vermelho

Os olhos da imprensa local estavam voltados nesta segunda-feira(24) ,para o Rio Vermelho, bairro em que aconteceu a execução de dois rapazes, um de 20 e outro de 21 anos, em frente à boate recém inaugurada na Rua da Paciência, onde estiveram durante a madrugada de sábado para domingo. Na saída, conforme as informações que começaram a ser reveladas, os dois esperavam um carro de aplicativo quando foram executados com vários tiros desferidos por elementos que saíram de dois veículos. A ação foi presenciada por diversas pessoas que estavam ocupando as mesas que ficam na parte externa do estabelecimento e de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira(24), uma mulher também foi atingida em uma das mãos. A Polícia Civil está trabalhando no caso ouvindo testemunhas, a primeira linha de investigação segue na direção de rixa entre grupos, no entanto, ainda são muitas dúvidas e poucas certezas sobre o que teria realmente motivado os crimes. O clima no bairro é de apreensão e perplexidade com o ocorrido. Os autores dos disparas não se intimidaram nem com as câmeras de segurança e muito menos com o público que estava no entorno. A Polícia garante que a segurança foi intensificação no bairro, inclusive, com apoio da ronda a pé. De acordo com a comandante da 12ªCIPM, Major Érica Patrícia, a estratégia não se deve apenas aos crimes registrados na madrugada de sábado para domingo, segundo ela, estava no planejamento em razão do aumento no fluxo de pessoas no bairro, com a aproximação do verão. Disse também que todos os esforços estão sendo adotados para chegar até os autores dos disparos, inclusive, pede o apoio de quem puder ajudar com informações que possam levar até os criminoso. As ligações devem ser feitas para o Disque Denúncia, 181. O serviço garante o anonimato e sigilo das informações.

O último caso de execução, com grande repercussão na imprensa, aconteceu no Rio Vermelho em 1977, quando o Embaixador do Haiti, Delorme Mehu, foi assassinado com dois tiro a queima-roupa, sendo que um atingiu a nuca, isso por volta das 10h30, do dia três de julho, em frente ao bar que funcionava em um casarão demolido recentemente, na Rua da Fonte do Boi. Depois desse crime o Bar foi batizado Bar do Embaixador. Dizem que o Embaixador vinha sempre a Salvador e ficava hospedado no Hotel Meridien e costumava ir andando até esse bar onde tomava água de cocô. De acordo com noticiário da imprensa ele teria sido vítima de uma emboscada. O Jornal A Tarde da época, tem várias notícias sobre esse crime.