Hora do Planeta

Nesse sábado (27), pontualmente às 20h30, praticamente todas as cidades vão apagar as luzes de monumentos em um gesto simbólico, em uma demonstração simbólica de preocupação com o desmatamento, a degradação do ecossistema e as mudanças climáticas, nas residências as luzes também serão apagadas a por um minuto. Ainda não se sabe se Salvador vai aderir, de acordo com o Gérmen, várias solicitações foram feitas mas a Prefeitura ainda não se manifestou.
 Confirmaram participação na “Hora do Planeta” Recife, Goiânia, Belém, São Luís, Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória, Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Recife, São Luis, Manaus, Palmas, Rio Branco e Belém.

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9 Comentários
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  1. Mesmo se Salvador não aderir, acredito que se cada um fizer a sua parte já vai ser uma boa economia, ou mesmo que simbólica, vale a pena.

    http://www.horadoplaneta.org.br/saibamais.php

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  2. Bem, gente . Ouvi no rádio,esta manhã , no noticiário da Record, que serão apagados todos os principais monumentos da cidade . Me recordo de haverem falado no Lacerda, no monumento a Castro Ales e ao Cristo da Barra, além de outros.

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  3. Leiam a posição de nossa Prefeitura, eita prefeitinho porreta:

    http://www.jusbrasil.com.br/politica/4658530/ong-ambientalista-critica-prefeitura-de-salvador-por-nao-participar-da-hora-do-planeta-no-brasil

    http://www.samuelcelestino.com.br/noticias/noticia/2010/03/25/60076,salvador-nao-participara-da-hora-do-planeta.html

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  4. Tem monumentos que nem precisa se dar ao trabalho de apagar, as luzes já estão apagadas faz tempo.

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  5. Residente no Rio Vermelho(
    Archibaldo Baleeiro)

    O TUTU DA BAHIA
    Transição conservadora e formação da nação
    1838-1850
    Dilton Oliveira de Araújo

    PREFÁCIO

    Pode um sonho verdadeiro sumir da face da terra sem deixar vestígio? Então o que foi feito doas sonhos e ideias libertárias da velha Bahia após a derrota da sabinada, no dia 16 de março de 1838? E, a partir daí, pelas próximas décadas, teríamos mesmo um período de pura conformidade, como pensou a historiografia tradicional? Eis, em síntese, os questionamentos iniciais, as perguntas básicas de pesquisa que deram origem a este surpreendente O TUTU DA BAHIA; transição conservadora e formação da nação, 1838-1850.
    Trabalho sério e meticuloso, porque o pesquisador, depois de levantar uma cuidadosa lista com mais de seiscentos nomes de pessoas que participaram de revoltas, inicia uma aventura intelectual dedetivesca atrás de cada “suspeito”, como quem procura agulha em palheiro, para descobrir simplesmente o que foi feito dos velhos revolucionários e suas ideias, crenças e sonhos depois da derrota de 1838. E com isso, penetrar profundamente na mentalidade e no cotidiano do período. Onde todos víamos apenas paz e progresso relativos, o pesquisador enxergou conflito básico de ideias, movimento oculto, efervescência e vida.
    Trata-se de uma pesquisa minuciosa e precisa, portanto, onde o historiador sai em busca não apenas de chamados “grandes homens” , as lideranças mais conhecidas e visíveis, como o mulato ( a expressão é da época) ou negro (a expressão é de hoje) Dr Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira, mas busca também as sempre esquecidas lideranças intrmediárias, homens e mulheres do povo comum da cidade de Salvador da Bahia. O resultado é uma pesquisa surpreendente e inovadora em seu propósito de estudar não os vencedores, mas os derrotados. E não os momentos de coerência e verdade existencial. Não

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  6. http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u712911.shtml


    Enquanto isso aqui, só se preocupam em reeleição...

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  7. continuação PREFÁCIO

    Não os “grandes nomes” e “grandes momentos “ da história, mas o povo comum e o cotidiano nosso de cada dia.
    Depois da derrota “final” de 1838 – indagou Dilton Araújo na própria raiz da pesquisa – “ para onde teriam ido os rebeldes e suas rebeldias?” Como sempre acontece, as boas questões levam a uma surpreendente abertura de horizontes e possibilitam a visualização de inúmeros outros campos de indagação e pesquisa. Atá recentemente os historiadores concentraram suas pesquisas no objetivo de explicar os grandes episódios de revolta que se estendem na Bahia desde a Independência atá a Sabinada.Sobre esses aspectos podemos contar hoje com excelente historiografia.Dilton Araújo tenta um caminho novo e extremamente revelador. Depois de explicar a resistência e a rebeldia, como explicar a paz? Depois de anos e anos de rebeldia, como explicar o longo período de paz e tranquilidade que desce sobre a Bahia depois de 1838?

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  8. ACAONTINUAÇÃO E FINAL PREFACIO

    O tema e o períodoestudados são os mais significativos. O Brasil independente dava apenas os seus primeiros passos.A velha escravidão colonial – com seus muitos subprodutos, entre eles, o racismo institucionalizado e naturalizado – reinava quase incontestada.A independência (1822), como ato essencialmente político, nada mudou com relaçãoà estrutura escravista e ao tráfico atlântico de escravos. Em 1830, sob forte pressão britânica, o tráfico africano foi formalmente proibido, mas, por duas décadas, ninguém poderia notar nenhuma diferença na prática.Somente em 1850, já no fim do período estudado por Dilton Araújo, o tráfico de escravos será realmente proibido e sofrerá perseguição séria e eficaz.
    A pesquisa cobre, portanto, aspecto-chave de formação da sociedade brasileira. Na Bahia em particular, período de aparente calma e conformismo. A paz parecia reinar soberana desde o final da década de 1830, e, talvez por isso, a historiografia parecia desprezar (ou não dar a atenção devida) ao período subsequente, considerado de tranquila dominação do sistema escravista.
    A pesquisa de Dilton Araújo, não apenas inova na temática e na abordagem, mas aponta um caminho possível para outros trabalhos e infinitos temas de pesquisa. Exatamente os desprezados períodos de “paz e normalidade”, considerados quase “sem história”, são postos sob suspeita e, uma vez investigados, podem revelar temas de pesquisa realmente fecundos e inovadores. Daí podemos avaliar a importância temática desteO TUTU DA BAHIA. Sim, os rebeldes foram derrotados, mas não a ideia de rebeldia. Ao contrário, a resistência continua viva, embora nem sempre percebida pelos historiadores.
    O que este trabalho nos revela, baseado em estafantes pesquisas nos arquivos e coleções bibliográficas mais importantes da Bahia e do Rio de Jneiro, é a continuação da luta, sob novas formas e bases, através da imprensa democrática, da discussão de ideias, e da possibiklidade histórica, sempre presente, de novas conflagrações sociais e políticas. Esta possibilidade, como sugere Dilton Araújo, faz parte da realidade histórica e parece rondar como um fantasma nas ruelas escuras da velha cidade. É sobre esse nebuloso período de “paz e tranquilidade” que a competente pesquisa de Dilton Araújo lança luz. O período que se segue à Sabinada pode até ser considerado de pura tranquilidade, mas “sem história” é que não é. Ao contrário, cobrindo todo o período, a pesquisa de Dilton Araújo nos revela a existência de um cotidiano extremamente rico, a meu ver, um dos pontos altos do livro. E ainda a existência constante do medo e da tensão política. A paz não estava simplesmente dada, como um produto da natureza, entre 1838 e 1850. Apesar de não haver uma grande rebelião, não deixou de haver tensão permanente. Daí o “grande medo”de que nos falou Georges Llefebvre, o” bicho-papão”, o “tutu da Bahia” que a todos apavora e que, no fundo, nos ajuda a compreender melhor o período. Não encontraremos, nas páginas que segeum, nem a ideia de constante pureza revolucinária, nem de calmaria paralisante.O quie Dilton Araujo nos apresenta são trajetórias humanas reais, carne e sangue da história, com tudo de grande, frágil e duvidoso que pode comportar a existência humana. Um livro bem pensado e bem escrito; uma pesquisa nova e reveladora.

    Dr Euardo Silva, pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa.

    Fonte: O Tutu da Bahia
    De
    Dilton Oliveira de Araújo
    (E D U F B A )

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  9. O tema e o períodoestudados são os mais significativos. O Brasil independente dava apenas os seus primeiros passos.A velha escravidão colonial – com seus muitos subprodutos, entre eles, o racismo institucionalizado e naturalizado – reinava quase incontestada.A independência (1822), como ato essencialmente político, nada mudou com relaçãoà estrutura escravista e ao tráfico atlântico de escravos. Em 1830, sob forte pressão britânica, o tráfico africano foi formalmente proibido, mas, por duas décadas, ninguém poderia notar nenhuma diferença na prática.Somente em 1850, já no fim do período estudado por Dilton Araújo, o tráfico de escravos será realmente proibido e sofrerá perseguição séria e eficaz.
    A pesquisa cobre, portanto, aspecto-chave de formação da sociedade brasileira. Na Bahia em particular, período de aparente calma e conformismo. A paz parecia reinar soberana desde o final da década de 1830, e, talvez por isso, a historiografia parecia desprezar (ou não dar a atenção devida) ao período subsequente, considerado de tranquila dominação do sistema escravista.
    A pesquisa de Dilton Araújo, não apenas inova na temática e na abordagem, mas aponta um caminho possível para outros trabalhos e infinitos temas de pesquisa. Exatamente os desprezados períodos de “paz e normalidade”, considerados quase “sem história”, são postos sob suspeita e, uma vez investigados, podem revelar temas de pesquisa realmente fecundos e inovadores. Daí podemos avaliar a importância temática desteO TUTU DA BAHIA. Sim, os rebeldes foram derrotados, mas não a ideia de rebeldia. Ao contrário, a resistência continua viva, embora nem sempre percebida pelos historiadores.
    O que este trabalho nos revela, baseado em estafantes pesquisas nos arquivos e coleções bibliográficas mais importantes da Bahia e do Rio de Jneiro, é a continuação da luta, sob novas formas e bases, através da imprensa democrática, da discussão de ideias, e da possibiklidade histórica, sempre presente, de novas conflagrações sociais e políticas. Esta possibilidade, como sugere Dilton Araújo, faz parte da realidade histórica e parece rondar como um fantasma nas ruelas escuras da velha cidade. É sobre esse nebuloso período de “paz e tranquilidade” que a competente pesquisa de Dilton Araújo lança luz. O período que se segue à Sabinada pode até ser considerado de pura tranquilidade, mas “sem história” é que não é. Ao contrário, cobrindo todo o período, a pesquisa de Dilton Araújo nos revela a existência de um cotidiano extremamente rico, a meu ver, um dos pontos altos do livro. E ainda a existência constante do medo e da tensão política. A paz não estava simplesmente dada, como um produto da natureza, entre 1838 e 1850. Apesar de não haver uma grande rebelião, não deixou de haver tensão permanente. Daí o “grande medo”de que nos falou Georges Llefebvre, o” bicho-papão”, o “tutu da Bahia” que a todos apavora e que, no fundo, nos ajuda a compreender melhor o período. Não encontraremos, nas páginas que segeum, nem a ideia de constante pureza revolucinária, nem de calmaria paralisante.O quie Dilton Araujo nos apresenta são trajetórias humanas reais, carne e sangue da história, com tudo de grande, frágil e duvidoso que pode comportar a existência humana. Um livro bem pensado e bem escrito; uma pesquisa nova e reveladora.

    Dr Euardo Silva, pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa.

    Fonte: O Tutu da Bahia
    De
    Dilton Oliveira de Araújo
    (E D U F B A )

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