Abastecimento de bares - Tá bonito isso?

Abastecimento de bares - Tá bonito isso?
A Mariquita está virando mesmo um território sem lei. O caminhão  abastece o comércio em horário proibido, bloqueando o trânsito,  os donos dos bares colocam cadeiras e mesas ocupando o  passeio e parte da  pista, numa boa. Fiscalização que é bom, nem pensar.
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11 Comentários
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  1. Cadeiras e mesas no passeio e nas ruas é altamente positivo. Sinal de bairro vivo e rua ocupada por gente, e portanto bem mais seguras.

    "Atrapalhar transito" é uma enorme vantagem, se se refere a transito de motorizados. Automoveis matam, poluem, e ocupam espaços que não são deles - um revide involuntario nao é nada mal...

    Claro que acho que a lei de carga e descarga deve ser cumprida. Mas do modo que foi implantada, é patetico: não se propos a mudança de padrao de mobilidade. As entregas seguem sendo feitas por caminhões a motor.

    No Rio de Janeiro a 3 anos a lei veio junto com a mudança do padrão de transporte: carga e descarga nos horarios proibidos podem ser realizadas, sim, se for usando veiculo nao-motorizado. Isto é: bicicletas cargueiras.

    E acredite, elas são imensas! Transportam carga equivalente a de uma Topic Towner. Só que bem menores, ocupam menos espaço, não provocam acidentes, bem menos barulhentas, etc.

    Isso ninguem me disse: eu vi no Carnaval la, na Avenida Rio Branco, o trafego de bicicletas cargueiras o dia inteiro transportando blocos de gelo de 1,5m de comprimento, meia-duzia ou mais de uma vez numa mesma bike.

    Aliás, em qualquer cidade que se respeite é assim: entrega em horario comercial pode e deve ser feita, desde que com bicicletas. De madrugada, com motorizados.

    Mas aqui se acha que a punição sozinha resolve...

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  2. Muito bom. Coloca as mesas e cadeiras no passeio e no asfalto e o pedestre faz o que? É a mesma coisa que os camelos no centro da cidade ,os passeios todos ocupados e nos pedestes disputando espaço com os carros no asfalto, eu mesma por pouco não fui atropelada,isso prá mim não é sinal de vida na rua, é sinal de esculhambação mesmo.

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  3. Esse é o reflexo do egoismo que está tomando conta da humanidade; Quem gosta de curtir nos bares acha bom, mas não vê o lado de quem precisa passar. Essa é a lógica: primeiro eu, depois eu, terceiro eu e por ai vai.

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  4. Lea,

    amplia-se a área de pedestre.

    Como? Nos horários em que tiver cadeira e mesa na calçada, declara a rua:

    1) compartilhada;

    2) retira vaga de carro;

    3) bloquea trafego veicular motorizado mesmo.

    No Largo Dois de Julho Imbassahy fez, tá uma beleza até hoje...

    Engraçado: o pedestre prefere reclamar de outro pedestre (usando mesa e cadeira), do que o automovel (que é, no minimo, assassino de gentes e de cidades).

    Sindrome de Estocolmo?

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  5. que fique claro: por mim, toda a área de estacionamento da Mariquita seria extinta e ocupada por mesas e gente no meio da rua.

    Permanentemente.

    Como alias está hoje durante a reforma do Mercado do Peixe. So que tá mal-ajambrado. Era pra fazer direito.

    Como foi feito, repito, no Largo Dois de Julho. Ou no Centro de Curitiba nos anos 70. Ou na área da Cinelandia e Carioca, no Rio de Janeiro.

    ou em Salvador, durante o carnaval. Nao sao 5 dias com apenas gente na rua? Porque não se faz isso nos outros 360 dias?

    Não é utópico o que digo. É distópica a realidade atual em que se prefere impedir gente de consumir e desfrutar a rua, o que dá segurança a todos, desde que se preserve o Sacrossanto Deus Assassino "Rinoceronte Motorizado".

    ou uma cidade cheia de carro e sem gente na rua lhes parece mais humana?

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  6. Lucas, isso é o que deveria ser feito para humanizar a cidade. Mas não é o que acontece. O que nos observamos é cada um fazendo o que quer na hora que quer.Então ,o mais prejudicado mesmo é o pedestre.EU sei o que é isso porque moro no bairro e vou a pé para Faculdade, faço meus pagamentos, encontro com os amigos em barzianho, tudo andando. O passeio existe para o pedestre o asfalto para os carros, essa é a regragra que está valendo. Quando essas medidas que vc está citando forem adotadas, ai prometo rever meus conceitos. Enquanto isso não acontece quero meu passio livre, sem carros, sem buracos, sem mesas e sem cadeiras, é pedir muito?

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  7. Medidas assim só são adotadas se se cria demanda. Isto é: se o pedestre ocupa a rua andando, em mesa, tomando uma, etc.

    Porque os carros estão sempre em demanda. Se a gente não demanda de volta, na prática, com ações elementares, naturais e cotidianas, perde espaços pra ele.

    As medidas oficiais humanizantes vem depois. Primeiro é cada um, por si, fazer de tudo para constranger o automóvel.

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  8. enquanto o pedestre se pensar como vítima, será vitima.

    Enquanto o ciclista se pensar como vitima, será vitima.

    É uma questão de psicopatologia neurotica, nada mais.

    Eu nao me penso como vitima. Não sou vitima. Não ocupo este lugar. E se vier a ser, será fortuito porque eu nao me fiz de vitima.

    Superar a carrodependencia é como superar o manicomio: não basta, nem importa, derrubar fisicamente os muros. Mas basta, e é fundamental, repensar o louco (e o são) e o carro (e o pedestre) enquanto tais. Franco Basaglia na veia!

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  9. Discordo de Jerzy e apoio os pontos de vistas externados por Lea e Marcia, porque eu também quero o meu pedacinho de passeio,e lito por isso , para não ser obrigado a ir para o asfalto arriscar o meu couro...Em princípio, defendemos que o asfalto é para os veículos e os passeios para os pedestres.

    Considero que uma pessoa que dirige um veículo e que em certos momentos do dia se transforma em pedestre, naquele momento é um motorista.

    Considero também que, com certeza, aquele estabelecimento não tem licença para usar a via pública.Acho que precisaria pagar IPVA ! O pessoal que está tomando umas e outras nas mesas colocadas no asfalto, certamente nem são veículos nem pedestres... Acho que aquela prática é , sim, um abuso...o que está acontecendo é invasão de espaço público ! Invadem o espaço público na ânsia de conseguirem um faturamente maior. Os que aparecem na fotos sentados às mesas nem são são pedestres nem motoristas, são apenas biriteiros curtindo um momento de lazer mas em espaço inadequado...

    Ainda precisamos levar em consideração o fato de que uma pessoa não pode enfrentar um veículo , não é possivel tirar um veículo da sua rota. Os motoristas se consideram donos das ruas... mesmo porque, com os motoristas mal educados que temos, não teríamos a menor chence de garantia de vida ! Até onde eu sei , as pistas asfálticas devidamente controladas e disciplinadas, são para os veículos que a cada dia que passa aumentam de volume na cidade e os passeios, que devem ser bem conservados, para o uso do pedestre . A seguir certos racioncícions, Salvador está mesmo baguçada e parece que não há esperanças de melhora. Este ano, é ano eleitoral e como todo mundo sabe, não vai acontecer nada. Ou melhor, vai : cada qual vai continuar fazendo exatamente o que desejar e bem entender sem se importar com o próximo...nem com as normas de convivência em sociedade ...

    Até onde eu sei , ainda continua valendo a orientação de que o asfalto é dos veículos e os passeios dos pedestres... E ainda tem aquela. Pisou fora do meio-fio, os carros têm que parar... Pois sim !...

    Sinceramente , Salvador não merece o que estão fazendo com ela. A maior culpa, é mesmo por falta de educação de boa parcela do povo e ineficiência das autoridades, se é que elas existem !

    Eu vou encaminhar uma postagem para o blog, ou melhor, duas fotos, para vocês verem a que ponto chega a educação de boa parte da população.

    Há certas coisas que só acontecem mesmo na Bahia . Leiam Salvador...

    Acho que nunca chegaremnos a ter uma cidade modelo. Uma pena ! Na verdade, Salvador está se acabando se algo de bom e de novo não acontecer...

    Finalizando, discodo do ponto de de vista de Jerzy.

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  10. Concordo plenamente com esse comentário. Me desculpem, sei que todo mundo tem direito de expressar sua opinião, mas tem gente que comentam nesse Blog que parece que vive em outro planeta.

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  11. Lea,

    em outro planeta está quem acha que Salvador não deve ser tratada como a metropole cosmopolita que no fim das contas é.

    o Rio faz, Recife faz, por que não aqui?

    Não vivo em outro planeta. Apenas não vivo numa bolha de analfabetismo urbano...

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