Gente, parecia até uma feira livre, dessas que são realizados em vias públicas em locais improvisados, o embarque de passageiros no navio Soberano, da Pulmantur nos portos de Salvador; Santos (SP) e Rio de Janeiro. “Estou revoltado com a desorganização, imagine que estávamos programados para embarcar à s 09 horas da manhã e isso só veio a acontecer à s 16 horas e 30 minutos, isso tudo, com as pessoas mal acomodadas, sem locais adequados para se instalarem. Um horror, disse aquele aposentado Sorocabanense, contrafeito com o descaso. O pacote ao custo de R$4.800,00 reais por cabine quádrupla, num perÃodo de quatro dias, inclui alimentação e bebidas mas, limitando somente uma lata de cerveja por vez, por pessoa, o que deixou alguns beberrões revoltados, levando-os a troca de desaforos com os poucos barmens do navio.
CAIXA DE FÓSFOROS
As caixas de fósforos, apelidadas de Cabines, minúsculas planejadas para um cama de casal, ali fizeram improvisadas adaptações para poderem acomodar quatro pessoas em dois beliches. A situação é tão caótica que quem quiser (por assim dizer) por a lÃngua pra fora da boca, terá que abrir a porta da sua “caixinha de fósforo”, denominada de Cabine. Por outro lado, durante os quatro dias de duração do pacote, a arrumadeira, jamais ali apareceu para dar uma arrumada. Para não dizer que nada fez, ali comparecia, tão somente para a troca de toalhas dos banheiros. Deixando as amas na maior esculhambação. Agora no último dia da excursão, na hora de saltar, deixar o local, ela, a camareira autoritária, ali estava à porta logo cedo, a expulsar os ocupantes, para dar lugar aos novos passageiros. O que salvou a situação foi a farta comida de seus restaurantes e os maravilhosos shows no Teatro do Navio, que deixou a todos maravilhados.
*Egnaldo Araújo - DRT – 4230 - DF.