Moradores da Rua do Canal e entorno reclamam das condições do rio que mais parece um esgoto, que corre em toda extensão da rua em direção à praia da Mariquita, exalando um fedor insuportável. A água misturada com dejetos que são lançados pelos esgotos clandestinos e também pela Embasa quando faz limpeza dos tanques, incomoda não apenas os moradores e comerciantes, mas, também, as pessoas que esperam transporte públicos nos pontos de ônibus, ou que andam pelo local, devido ao fedor exalado pela água podre e os insetos que encontram ambiente propício à proliferação. A Amarv já teve várias audiências com representantes da Embasa sobre essa questão e chegou até a entrar no Ministério Público contra a empresa , porem, o juiz que analisou o pedido, solicitou que fossem incluídas mais provas, a exemplo de recortes de jornais com reportagens sobre a situação, como se não bastasse as fotos anexadas ao processo e o relato da entidade representativa do bairro. Já passou da hora de uma nova representação junto ao MP para que a Embasa mude o sistema de tratamento de esgoto, levando em conta que a poluição nas praias vem piorando com essa enxurrada de água pobre lançada ao mar diariamente, mesmo sem chuva.
