Festa da Conceição sem procissão e sem barracas.

Por Clarindo Silva* 

 Incrível as marcas que a pandemia está deixando em nossas vidas! Em pleno dia de Nossa Senhora da Conceição, nossa padroeira, olhando para a igreja e para os espaços onde eram armadas as barracas, que eram verdadeiras obras de arte, com  decoração de dar inveja a qualquer designer, como a barraca de Juvena, a barraca do Vitória, a barraca de jogos, de comidas típicas... Sem falar nas rodas de samba e de capoeira.

 Do lado religioso, missas diversas e a procissão, que percorria as principais ruas do Comércio. Uma disputa só, para carregar o andor! Lembro-me quando ainda jovem participava do evento e via a multidão subir a Ladeira da Conceição, a Ladeira da Montanha, o Pau da Bandeira, a Ladeira da Misericórdia... A população subia as ladeiras inevitavelmente com as frutas da época. Ao encerrar, quero mais uma vez pedir misericórdia a Deus para nos livrar dessa pandemia. 

*Clarindo Silva-Escritor, poeta, jornalista, empreendedor.

Basílica Conceição da Praia- foto Setur-Ba

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