A BJMJ segue fechada para o público e a obra está parada




A Biblioteca Juracy Magalhães Jr, segue fechada para o público . Parece até piada de péssimo gosto, uma reforma meia boca, demorar mais de um ano e sem previsão de conclusão. Vale ressaltar que os funcionários estão realizando atividades nas escolas públicas do bairro, mas não é a mesma coisa do equipamento aberto para a comunidade.

Quando foi anunciada a reabertura em junho deste ano, o que não aconteceu, a Fundação Pedro Calmon, responsável pelo gerenciamento das Bibliotecas do estado, por meio de nota, informou que a unidade passou por “ serviços de recuperação total da fachada, pintura, lavagem, impermeabilização, revisão da rede hidráulica, recuperação das paredes e tetos, reforma completa nos sanitários e vestiários, troca de portas e janelas, além da instalação de nova climatização e substituição de forros."

Se os itens internos foram concluídos ainda não dá para perceber porque o equipamento segue fechado, entretanto, observando a parte externa dá para deduzir que a nova climatização não foi instalada na medida em que as janelas estão sempre abertas. A falta de uma climatização adequada, dificulta a permanência das pessoas no interior da Biblioteca, além de prejudicar o acervo Qualquer leigo sabe o quanto a climatização adequada é importante para a preservação do acervo, ainda mais em uma construção em frente ao mar com alta incidência de salitre.

. Outro aspecto gravíssimo que sequer foi considerado na reforma , diz respeito à acessibilidade. O prédio tem escadas desde a entrada até chegar ao segundo piso, com tanto tempo de obra bem que poderiam ter construído uma rampa.

A fachada continua como sempre esteve, suja e descuidada, a única novidade é que colocaram avisos informando que o espaço externo está reservado para atividades culturais e os interessados devem solicitar permissão à Biblioteca, mas o trabalhador executando melhorias na fachada, ninguém vê. Esse cenário desolador é reflexo da relação que o governo estadual tem com a cultura local, e isso vem de muito tempo. A Biblioteca do Rio Vermelho, nas duas últimas décadas, nunca recebeu a devida atenção e sempre manteve programações culturais graças à dedicação dos funcionários que muitas vezes tiravam recursos do próprio bolso para fazer acontecer as pautas culturais, ou contavam com a parceria da Amarv e outras entidades do bairro, esse é o fato!
 

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