Condomínio Paroquial


A casinha de brinquedo virou morada de verdade para casal de sem-teto

Pense em um absurdo e a Bahia tem precedente. Essa frase do Otávio Mangabeira, proferida no século passado é cada dia mais atual por estas bandas. A casinha do parquinho que está na praça recém inaugurada ao lado da Igreja de Santana, depois que o padre teve a genial idéia de cercar, foi ocupada por um casal de sem-teto. Ao se apropriarem do “imóvel”, os novos inquilinos fizeram questão de dar um toque todo especial colocando cortinas colchonete e um monte de outras tralhas. Uma morada prá lá de especial em condomínio cercado e com vista para o mar.

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8 Comentários
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  1. Diz a grande teorica das cidades Janes Jacobs, não sem razão, que o usos ditos indevidos dos utensílios urbanos talvez sejam os mais necessários, urgentes e corretos.

    Tá aí um caso: uma prefeitura que deveria tentar sanar o deficit habitacional da cidade, prefere construir parquinho cerceado. Resultado? As vitimas do deficit habitacional tentam resolver este deficit fazendo uso do parquinho.

    Sinceramente: certo eles!

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  2. Que coisa! Não sei se rio ou choro com esta situação!

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  3. Infelizmente Sarnelli essa é a pura realidade e eu, nesse particular, concordo com Lucas.Essa ocupação da casinha do parquinho é exatamente isso o que ele diz, os governos ficam na periferia dos problemas em vez de resolverdm o que é essencial, ou seja,falta de moradia, escolas para tirar as crianças e os jovens das ruas, atenção à saúde, segurança e por ai vai.

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  4. Uma cidade que tem um prefeito como JH vocês querem o que.

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  5. Esse é o retrato do drama social dessa cidade que os dirigentes fazem vistas grossas. Limparam a praia mas não cuidaram das pessoas que estavam lá. Eles estão procurando abrigo em outros cantos, mas não vão sair do bairro porque é aqui que elas conseguem sobreviver, guardando carros, pedindo nas sinaleiras e até mesmo praticando pequenos furtos.

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  6. Concordo com vocês. Longe de "culpar" os sem teto, penso que existe um problema mais grave na gestão pública municipal - a ingerência. É uma afronta às pessoas sem teto, uma "casa" vazia, só para adornar. É de uma perversidade desmedida. Um escárnio para aqueles que ensejam por um direito constitucional à haibtação.

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  7. Me façam o favor, problemas sociais existem, agora ocupar a casinha colocado no parque para as criaças brincarem e todo mundo ficar achando que ´isso mesmo, que é uma agressão disponibilizar um brinquedo desse só em uma cidade como essa .Esse Rio Vermelho mesmo é um bairro porco.É lixo jogado em qualquer canto,é resto de peixe nos passeios, esgoto nas praias, um horror! Um dia desses cai na asneira de tentar comprar um peixe nessa peixaria que fica do lado da Casa de Iemanjá, fiquei perplexa com a falta de higiene, não sei como a Vigilâcia Sanitária deixa isso funcionar.

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