Fúria imobiliária


O outrora aprazível bairro do Rio Vermelho vem se transformando a cada dia em uma verdadeira selva de pedras, com a construção de prédios e condomínios cada dia mais altos, ocupando todos os espaços, inclusive, os morros.Alguns moradores ainda resistem à fúria das grandes construtoras e acabam espremidos entre os paredões dos novos empreendimentos como essa casa da foto, em um morro da Avenida Oceânica. Quando o imóvel que fica na esquina da rua for vendida para dar lugar a um novo prédio, o proprietário da casinha amarela vai ficar literalmente cercado de concreto e cimento.Destino cruel das pessoas que ainda sonham em viver tranqüilas em suas cazinhas, no bairro onde nasceram e se criaram. O mais grave é que com tantos novos prédios a infra-estrutura continua a mesma das últimas quatro décadas.

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3 Comentários
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  1. ESPÉCIE EM EXTINÇÃO
    Pois é minha cara, nós que moramos em casas com certeza faremos parte da última geração a usufruir desse previlégio. O dono daquela casa que você cita é dr. Azuí (estará ainda vivo?) e resistiu bravamente à tentativa de compra da sua casa pela construtora que construiu aquele mostrengo no morro. Ficou cercado mas resistiu.

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  2. O pior é que os empreendimentos são autorizados sem a menor procupação em preservar o meio-ambiente. Os morros estão todos tomados por prédio e a vegetação ficando cada vez mais rara.Tenho pena das próximas geração que vão ter que respirar concreto e cimento.

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