Entrou areia no presente de Iemanjá

Foto/BlogRV A reportagem caiu como uma bomba na rede dos pescadores e foi o assunto do dia

O Jornal da Metrópole que circula hoje (5/12) e que tem distribuído gratuita, trás uma matéria de duas páginas com o título que é também uma indagação:¨ Iemanjá sem os pescadores ?.¨ A reportagem trata da polêmica que surgiu depois que o escritor Ubaldo Porto, juntamente com o publicitário Sidney Resende, fundaram a Associação Iemanjá do Rio Vermelho, para substituir a Colônia Z1 na organização da festa. A alegação dos mesmos, segundo a matéria, é que colônia não é legalmente constituída para organizar a festa. Já o integrante da colônia Joel Gouveia alega que Porto não tem legitimidade para liderar a organização da festa.
Enquanto Gouveia afirma que a colônia vai continuar encabeçando a organização e as homenagens a Iemanjá, Resende e Porto garantem que em 2010 a entidade deve assumir a festa.

O assunto realmente é polêmico e assim que a matéria estiver disponível no site da Metrópole esse blog vai publicar na integra. Vamos acompanhar o desdobramento de mais essa bafafá no bairro esperando que Iemanjá, das profundezas do mar, lence o seu raio de luz para clarear a situação.

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8 Comentários
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  1. Interessante e mesmo inacreditável a notícia. Por que um escritor e um publicitário pretendem mexer numa tradição que sempre foi dos pescadores da Colônia Z1 do Rio Vermelho e
    divulgada para o mundo inteiro ?Não é melhor e mais racional, que cada macaco fique no seu galho ? Afinal, tradição é tradição ou precisa de algum diploma legal ?
    Sarnelli

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  2. Parece que exite uma corrente contra as tradições de Salvador. Me disseram que, por pouco, o tradicional caruru de Santa Bárbara não sai e agora querem tirar dos pescadores a festa de Iemanjá? Quem quer lucrar com isso? Ou quem quer, literalmente, acabar com a festa? Em tradição não se mexe, tanto que as chinesas são milenares.
    Tudo bem que um publicitário pode ajudar a incrementar a tradição e um escritor pode relatar tudo o que vê por lá, daí a organizar a festa, não concordo. E tem mais um detalhe, com Iemanjá não se brinca afinal, é a mãe de todos e mãe é mãe.
    Odoiá!!!!!
    Ivan Cláudio

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  3. Tem toda razão, Carmela. Que interesse pode estar por trás dessa tentativa de tirar os pescadores da organização da festa? Aliás, festa que é festa não pode ter muita organização ou perde a graça. E os pescadores nunca deixaram a peteca cair. Viva Iemanjá e viva esse blog que está atento a tudo que interessa ao bairro e à cidade. Muito bom. Mônica Bichara

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  4. Na festa desse ano, os pescadores ficaram, novamente, a ver navios. A coisa funciona assim: quem quer acabar com a festa, ou virar dono dela, trata de esvaziá-la, dizendo que não tem suporte nem organização. Aí, apresenta uma grande idéia, em forma de Projeto Cultural. Há anos vemos isso acontecendo com o Carnaval, com o São João, com as festas de largo. Se quisermos realmente fazer alguma coisa, devemos ir à festa, levar mais gente, mostrar para as pessoas como é que se defende uma tradição.

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  5. Acho porque tem dinheiro na paradaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
    Se n tivesse, eu queria ver elesssssss.Fazer com dinheiro é fácil quero ver tirar essa onda duro.
    E, falei!

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  6. VAMOS LUTAR PARA QUE A HISTÓRIA NÃO SE REPITA
    Lá pelos idos de 1920 os pescadores que tinham sido marginalizados pelos veranistas na organização da festa de Santana (conhecida tambem como Festa do Rio Vermelho) resolveram criar o presente de Iemanjá. A festa do Rio Vermelho caiu em decadência e acabou enquanto a festa dos pescadores do Rio Vermelho transformou-se no maior presente de Iemanjá do mundo. Agora surgem aqueles que talvez sejam até descendentes dos antigos veranistas para tentar tomar a festa da mão dos pescadores. O resultado é previsível: decadência e extinção. Não podemos permitir que isso aconteça.

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  7. Com quem vai ficar a festa? é uma pergunta que não quer calar! Mas também precisa-se saber qual será a situação da favela de Santana, ôpa digo da Praia de Santana até fevereiro, como será que vão "arrumar a casa"?

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