
Buracos nas calçadas, carros estacionados sobre os passeios, imóveis abandonados servindo de deposito de lixo e refugio de marginais. Sem tetos dormindo sob as marquises, e nos barcos transformados em barracos na praia de Santana, passarelas sobre o rio Lucaia sem proteção, pontes com buracos, lixo abandonado em cada esquina, pichações e propaganda de candidatos poluindo ainda mais o visual já comprometido, porque ninguém cumpre a legislação.
A quadra de esporte destruída, pescadores vendendo pititingas espalhadas no calçadão sem qualquer procuração com a higiene, emporcalhando a rua, e dificultando a passagem dos pedestres. A parede lateral da igrejinha de Santana utilizada como sanitário público, onde pessoas fazem xixi a qualquer hora do dia, sem o menor constrangimento. A Igreja de Santana cercada com uma grade pavorosa que agride o meio-ambiente e protege um estacionamento irregular.
O Mercado do Peixe, na Mariquita é o retrato da decadência: sujo, mendigos, deficientes metais, cachorros aos bandos, bêbados que não se agüentam de pé, um cenário deprimente. As figuras de bronze colocadas no pedestal da estátua de Colombo, vestidas com trapos. O mato já toma conta do canteiro, o módulo policial abandonado. Carros estacionados na porta da Igreja Universal, no prédio onde no passado funcionou um cinema, obrigam os pedestres a disputarem espaço no asfalto com os veículos, correndo risco de atropelamento.
Uma tristeza !