Cidade suja

O texto abaixo está publicado no site Bahia Notícias e a assinado pelo seu reponsável, o jornalista Samuel Celestino, estou republicando na integra por se trata de tema já tratado por nosso blog.

Salvador cidade suja
A Sucom é o órgão responsável para reprimir - e multar - os emporcalhadores desta Salvador suja. Mas nada faz. As cartomantes, ciganas ou videntes que leem mão, ditam a sorte, jogam búzios e "trazem dinheiro e marido de volta" utilizam os postes da cidade para fazerem suas publicidades mentirosas. A Sucom faz de conta que não vê, talvez traumatizada com o imbróglio em que o prefeito João Henrique se envolveu quando a sua então secretária do Planejamento, Kátia Carmelo, mandou colocar ao chão um terreiro de candomblé. Fiel à Igreja Batista, o prefeito cedeu anéis e dedos, mesmo que o terreiro estivesse construído em área imprópria e sem alvará. Para não perder votos. Enfim, também sem alvará está a sede da própria Sucom, localizada na Av. Bonôco, onde só tem espaço para estacionamento de automóveis dos funcionários graduados. Aqueles que procuram o órgão, têm que estacionar fora do pátio, e são multados pela própria Prefeitura. Agora, os postes da Orla Marítima, já degradada, senão abandonada pela municipalidade, foram transformados em locais para a publicidade de cursos. Um absurdo que, provavelmente, o diretor do órgão, Cláudio Silva, não enxergue. Talvez esteja a necessitar de uma bengala branca. Os anúncios têm telefones, e, por aí, pode acontecer a fiscalização e, consequentemente, multas. A não ser que o curso seja de alguma "peixada" do Palácio Thomé de Souza. Pelo acinte da publicidade, tudo leva a crer que sim.
(Samuel Celestino)

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