Por quem os sinos deixaram de dobrar

Leitores do Blog do Rio Vermelho ficaram sabendo primeiro que a Sucom interditou o sino da Igreja de Santana e também a decisão do órgão de voltar atrás. Hoje, domingo, o assunto ainda contínua na pagina dos jornais e com razão, mesmo tendo revisto a decisão, uma medida estapafúrdia dessa, inevitavelmente tem desdobramento,   queira a Prefeitura ou não. Mas depois de permanecer dois dias em silêncio hoje, domingo, o  sino voltou a tocar, o som mais baixo é bem verdade, diria até, quase imperceptível, certamente para não incomodar os ouvidos sensíveis dos hospedes do Catarina Paraguaçu. Os pássaros que se cuidem!
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7 Comentários
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  1. Realmente, aqui de casa na rua feira de Santana, dentro do Parque Cruz Aguiar, o som chegou quase imperceptivel. Eu, que tenho ótima audição, percebi, enquanto que a minha mulher não...
    De fato, a intensidade do som foi bastante reduzida.

    E olhem que, em linha reta, a distância entre nós não pode ser mais que 500 metros e que ainda o vento sopra trazendo as badaladas...

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  2. Só agora me caíu a ficha! Será que os pássaros , passarinhos diversos , as rolinhas,os pardais , que pousam por lá, vão ter que moderar o som? Aqui no meu quintal tem um bem-te-vi que nem deixa o dia começar a clarear e já abre o bico com toda a força dos pulmões... É o meu despertador. Há algum tempo, eu tinha um assanhaço que fazia essa mesma função . Eu tinha, não ! Ele vivia solto, gozando a vidinha dele. Só aparecia de madrugada. Que fôlego o dos dois ! Felizmente, não tanto que pudessem incomodar os hóspedes delicados que estão perto da igreja...
    No caso de necessidade de uma intervenção oficial, a atribuição não seria da SUCOM e sim do IBAMA . Puxa, que vida complicada, por que os bichinhos não voltam para o mato ? Por que insistem em viver na cidade ? Acabaram com o mato deles , com as concentrações de árvores ?

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  3. Esse pessoal que está reclamando do som do sino deve ser o mesmo que no carnaval briga por um convite pra ficar nos camarotes ouvindo bem alto o som dos trios eletricos e achando tudo uma maravilha.

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  4. São 09,59 e até agora não ouvi o sino badalar. O costume era bater de hora em hora e, no fim do dia, às 18 horas, tocar a Ave Maria . Ontem , domingo ( hoje é o feriado de 15 de novembro )consegui ouvir às 19 horas, porém , um som muito tímido. Enquanto escrevo, deixo o tempo passar. Deixo escoar aqueles segundos que faltam para dar as 10 da manhã e ver se o sino badala. Já passou das 10.São 10,05 e o sino não badalou. Silenciaram o sino da Igreja...!

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  5. Enquanto isso, o bar Tarrafa, que promove festas com som altíssimo até 6 da manhã, continua impune. Moradores do meu prédio (vizinho ao tarrafa) já acionaram a Sucom diversas vezes, no entanto nada foi feito no sentido de impedir essa agressão sonora. Muito suspeito... Outro orgão que precisava dar mais atenção ao bairro é a Transalvador. Precisa dizer como está o transito no bairro? E o Twist, que ocupa uma fila inteira na rua com seu "valet parking", transtornando sem cerimônias o trânsito que já não é tão bom?

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  6. Muita coisa mal explicada nessa história.
    O prefeito disse que suspendeu a proibição porque badaladas de sino estavam fora da lei do silêncio, quer dizer que o fical da Sucom que aplica a lei não conhece a dita cuja?
    E se badaladas de sino não fazem parte da lei do silêncio porque o sino voltou a tocar mais baixo?
    Porque a paróquia quando recebeu a notificação não mandou um preposto à Sucom para pedir esclarecimentos e continuou a tocar o sino com se nada tivesse acontecido?
    Aliás coisa sem explicação no nosso bairro é o que não falta, exemplos:
    A academia Vila Forma - dos mesmos proprietários do hotel incomodado com as badaladas - respeita a lei do silêncio? A Sucom devia ir lá fazer uma medição.
    O compromisso da Paróquia de Santana cuidar da praça ao lado da Igreja é para valer?
    E aquela construção inacabada próxima ao Mercado do Peixe onde deveria funcionar um centro de artesanato indígena ou um restaurante (tambem não explicaram) e que está está servindo de abrigo a marginais como é que fica? Vai ser demolida e vai ser concluida?
    Ah, e antes que me esqueça, os sem-teto já voltaram para a praia de Santana.

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