Lixo, um problema de todos

Foto Helenita Hollanda

Quem foi à praia da Paciência e de Santana no final de semana pode observar a quantidade de lixo na água e na areia. Pedaços de madeira, garrafas de plástico, todo tipo de sujeira inviabilizando o banho de mar apesar do sol. A situação ainda  perdura e é reflexo dos dias de chuva deixando claro que a população não está dando destino adequado ao lixo que produz que é jogado de qualquer maneira no meio da rua sem nenhuma procupação em separar o que pode ser reaproveitado pelas cooperativas  de material reciclavel.

Na semana passa a Tribuna da Bahia publicou uma matéria sobre o assunto, revelando que dados da Limpurb apontam que cada habitante de Salvador produz diariamente cerca de 1 kg de lixo (domiciliar), o que significa uma geração de 3 mil toneladas/dia, sendo que 2,760 t são coletadas, pelas empresas terceirizadas e as outras 240 toneladas não têm destino certo. A cada 24 horas são coletadas 2.760 toneladas de resíduos domiciliares – que engloba residências e estabelecimentos comerciais –, o que gera para a prefeitura uma despesa mensal de R$ 9,5 milhões.

Entretanto, o reaproveitamento de materiais ainda é tímido e a conta do desperdício é a população quem paga, independente do perigo que isto representa.. O descarte domiciliar representa 60% de todo resíduo recolhido na capital baiana, que, somado ao lixo da construção civil (37,56%), aos resíduos vegetais, provenientes de feiras livres e podas de árvores (2,43%) e ao que é produzido pelo serviço de saúde (0,01%), contabiliza 4,4 mil toneladas/dia.(  matéria na integra)