Sucom recua e Paróquia pode voltar a tocar o sino.

A Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom),, enviou nota à imprensa informando que a fiscalização de poluição sonora na Paróquia de Santana foi motivada por denúncia feita pelo Hotel Catarina Paraguaçu, situado nas proximidades da Igreja, e não por motivo de intolerância religiosa. Segundo a nota a decisão baseou-se na Lei Municipal de Combate à Poluição Sonora (n° 5.354 / 98), que estabelece os limites de 70 decibéis, das 7 às 22h, e 60 decibéis, das 22 às 7h.. Entretanto o superintendente do órgão classificou a medida como equívoco por parte do fiscal que aferiu o volume do sino, pois essa mesma lei determina em seu Artigo 14, Inciso IV, que “não estão sujeitas às proibições referidas nesta Lei os sons produzidos pelas seguintes fontes: sinos de igrejas e de templos religiosos desde que sirvam exclusivamente para indicar as horas ou anunciar a realização de atos ou cultos religiosos”.
Apesar do recuou, hoje, ainda não se ouviu o sino tocar. Com assessores como esses,o prefeito João Henrique não precisa de inimigos.

Tópicos:

Postar um comentário

4 Comentários
* Os comentários publicados são de inteira responsabilidade do autor. Comentários anônimos (perfis falsos ou não) ou que firam leis, princípios éticos e morais serão excluídos sumariamente bem como, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos e agressivos, não serão admitidos.
  1. Tem razão, Carmela. Com assessores como esse o prefeito não precisa de inimigos... Ainda bem que prevaleceu o bom senso e esta é a prova de que ele existe. Vamos ter as badaladas ( ou cornetadas ? ) de volta e as Ave Marias nos fins de tardes. O que eu achei estranho, na nota, foi a orígem da denúncia...

    ResponderExcluir
  2. Quer dizer então que um hotel - por mais importante que seja para uma cidade turística um estabelecimento como esse - foi quem "denunciou" o sino da Igreja ? Olha... quando eles se instalaram naquele local a Igreja já estava lá. Eles que se mudem , se não querem que os hóspedes sejam incomodados com o badalar de sinos. Lembra Caetano ... " a força da grana que ergue e destroi coisas belas!". É até romântico os sinos repicarem às 7 da manhã ... Quanto às festas dos bares e boates, o som alto dos carros, tudo madrugada adentro, nem uma palavra, né mesmo Sucom ?

    ResponderExcluir
  3. Jorginho sou seu fã, mas fundamentar direito, exclusivamente pelo tempo de posse, achei devaneio.

    O recuo só ratifica o que já sabemos, ou sempre ficamos a nos perguntar:

    O que será?

    Incompetência?

    Irresponsabilidade?

    Troca de favores?

    Autopromoção?

    ou

    Falta de vergonha na cara?

    ResponderExcluir
  4. Valeu Jorginho agradeço imensamente a sua dedicação em divulgar nossa história, sem maquiagem.

    Queremos e precisamos de mais.
    abs

    ResponderExcluir