Ex-namorado conta como matou Mauricio encontrado morto no apartamento do Rio Vermelho

Ex-namorado conta como matou Mauricio encontrado morto  no apartamento do Rio Vermelho O assistente de garçom Nei da Silva Andrade, 28 anos, acusado de matar o ex-namorado dentro de um apartamento no Rio Vermelho confessou o crime, na última sexta-feira(26). Praticante de capoeira e kickboxing, ele disse que atacou o técnico agrícola Maurício José Sanches de Oliveira, 49 anos, com chutes, socos e depois jogou um banco de madeira na cabeça da vítima.O corpo de Mauricio foi encontrado no apartamento no dia 16 deste mês.

Nei foi apresentado à imprensa no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na segunda-feira (29). Ele foi preso na madrugada de sexta na casa da mãe, na zona rural de Jequié, onde estava escondido desde o dia 16, quando saiu de Salvador ao saber que era procurado pela polícia.

O preso confessou que atacou Maurício porque soube que o ex estava em novo relacionamento com outro homem - na noite do crime, o próprio técnico agrícola contou isso ao ex-namorado. Nei disse em depoimento que não tinha intenção de matar Maurício, mas que os dois brigaram e ele acabou agredindo o ex. Ele contou que saiu do apartamento no Rio Vermelho deixando Maurício consciente, com apenas um corte no supercílio. A polícia aguarda a conclusão do laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica (DPT). "Avaliação preliminar dos peritos, que estiveram no local do crime, indica que a vítima morreu em decorrência das agressões", diz o delegado Reinaldo Mangabeira.

No depoimento, Nei contou que ele e Maurício terminaram um relacionamento de três anos há três meses, mas mesmo assim às vezes se encontravam no apartamento do técnico agrícola - segundo um irmão e uma prima de Maurício, em algumas dessas ocasiões Nei aproveitou para ameaçar o ex-companheiro e dizer que não aceitava o fim do namoro.

O técnico agrícola desconfiou que o ex-namorado poderia fazer alguma coisa para atacá-lo e deu o endereço da casa dele para um primo, dizendo que se algo acontecesse com ele o culpado estaria ali.

Na segunda-feira, dia depois do crime, o assistente de garçom foi ao trabalho, em um hotel de luxo no bairro do Campo Grande, para dizer que aquele dia não poderia exercer suas funções, porque estava com uma lesão em uma das mãos. Ele pediu autorização à gerência para buscar atendimento médico. Desde então, ele não voltou mais ao local e não deu notícias. (Com informação do Correio)
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