Moradora indignada com a insegurança no bairro

Moradora desabafa:

Por Nara Senna

Mais uma vez fui assaltada hoje. Mais uma vez sofri violência na Rua do Meio, no Rio Vermelho. O cara aproveitou que estava estacionando, veio correndo e entrou por trás no carro. Só não levou o celular porque consegui esconder. Estou cansada de morar em um lugar que não me oferece o mínimo de segurança pra que eu possa ir e vir. Não aconteceu nada, além de ameaças de morte, mas estou tremendo até agora porque meu psicológico ainda não assimilou o que aconteceu. Estou cansada!!!!

Violência constante no Rio Vermelho
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2 Comentários
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  1. É triste nossa realidade! Tb já fui assaltada várias vezes aqui no bairro. É interessante prestar queixa, para que a polícia possa fazer um mapeamento dos locais em que há mais incidência de furtos e roubos, e assim (espero) intensificar o policiamento. Melhoras!!! Que vc se recupere logo desse episódio lamentável.

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  2. Pelo texto da senhora, senti a sua indignação pelo ocorrido , que é uma ameaça que paira sobre as cabeças de todos nós. Não há mais lugares na cidade , seguros . Não é o lugar . É que "eles" estão em todas as partes e tudo é imprevisível. Ele também têm o direito de ir e vir ! Pensar em mudar de endereço pode ser uma provável e eventual e hipotética solução, mas não garante nada. Não resta que viver o mundo de hoje como ele é . E tem mais: vai piorar. Temos visto pela TV o inferno que é o Rio de Janeiro.Temos visto o que acontece em S.Paulo e por aqui. Não temos mais segurança e não adianta reclamar. A única coisa possível é rezarmos , quando saímos de casa ,para não sermos vítimas de uma ocorrência como essa e agradecermos por só perdecoisas materiais . Essas , são recuperáveis . Está longe, longe , muito longe mesmo, o tempo em que eu conseguia sair da minha faculdade ( Piedade ) e ir para casa caminhando no meio da noite com toda tranquilidade possível. Era muito moço. Às vezes ouvia o toc , toc, das ferraduras de cavalos no calçamento da rua.. Olhava para trás e via dois policiais montados , que me cumprimentavam.Coisa estranha, um garoto do meio da noite, sozinho, na rua ! Boa noite, para onde o senhor esta indo ? Para casa. Saí da escola e estou indo para casa. Onde o Senhor mora ? Na Rua General Labatut ( Barrís ) na época , estava lá, ocasionalmente ). Então um deles me dizia: nós vamos lhe acompanhar. E lá íamos nós : toc, toc, até a porta da minha casa. Só iam embora depois que eu abria a porta, entrava e passava a chave por dentro. Eu ouvia o toc, toc se afastando lentamente ... Não . não é uma historinha não. Era assim mesmo. Difícil de acreditar hoje em dia, não é ? Naquela época, só existiam mesmo batedores de carteiras ou ladrões de galinhas. Era a única coisa que preocupava a polícia !... e nós tínhamos segurança. Mas o mundo mudou... !

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