Semáforo em frente ao antigo Mercado do Peixe no Rio Vermelho é o mais desrespeitado de Salvador

Por dia, 18 pessoas foram multadas por avançar o sinal vermelho no bairro do Rio Vermelho este ano. E as multas aconteceram em um mesmo lugar: no Largo da Mariquita, bem em frente à Vila Caramuru e ao acesso para a Rua Monte Conselho. É lá que fica o fotossensor que registrou 3.955 avanços de semáforo somente em 2017, até o mês de julho. Em Salvador, alguns pontos são críticos para essa infração de trânsito.

O número de ocorrências mais que duplicaram de um ano para o outro no mesmo local. No ano passado, esse cruzamento ficou em segundo lugar no top 10 de maior número de ocorrências, com 1.822 registros. Em toda cidade, também houve um aumento dessas infrações e o número subiu de de 26.034 para 30.154, no mesmo período do ano.

Depois do Rio Vermelho, o local que mais registrou essa infração foi o cruzamento da Avenida da França com a Rua da Suécia, no sentido da Avenida Contorno, onde foram registrados 2.913 avanços somente em 2017. Em seguida aparece a Avenida Manoel Ribeiro, no Stiep, próximo da Escola Pingo de Gente, com 1.475 infrações, o que demonstra uma queda, já que no mesmo local em 2016 foram registrados 1.781 avanços de sinal vermelho.

Segundo o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, constantemente são feitas mudanças na localização dos fotossensores, o que pode contribuir para a mudança ou redução do número de infrações em determinado ponto. “O número de infrações aumenta com remanejamento do equipamento ou pelo local já estar mais consolidado como fiscalizado, por isso isso realmente têm mudanças de um ano para o outro”, explica.

Para o ponto específico do Rio Vermelho, a Transalvador não tem uma explicação precisa. Mas justifica que a instalação no local foi feita no mês de março do ano passado. “Em 2017, ele estava ativo no período de janeiro/fevereiro, quando temos aumento do número de pessoas na cidade e, consequentemente, de infrações. A princípio seria esse o provável motivo”, explica o órgão.

As mudanças no locais dos fotossensores são realizadas a partir de estudos técnicos que mostram se o local ainda precisa da fiscalização eletrônica. “A gente faz alguns remanejamentos, de fotossensores já se consegue consolidar melhor o respeito ao semáforo. É um trabalho permanente, onde está tendo mais acidentes, a gente vai fazendo alterações”, detalha Muller. (  Reportagem Amanda Palma, do Correio 24h).

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